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Alterações funcionais no melanoma cutâneo

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O melanoma cutâneo é o tipo de câncer de pele mais raro, porém é o mais agressivo, sendo originado nos melanócitos, células responsáveis pela coloração da pele.

O melanoma é uma pinta com bordas irregulares, assimétrica, com tamanho maior que 6 mm e vários tons de coloração. Pode ser uma pinta nova ou uma antiga que se modificou com o passar do tempo. Muitas vezes esta pinta coça e sangra.

O tratamento do melanoma é feito através da retirada do tumor. Caso haja metástase (disseminação do câncer) em linfonodos (gânglios) realiza-se uma linfonodectomia radical (retirada de todos os linfonodos, que podem ser na axila, virilha ou no pescoço).

A linfonodectomia é responsável por causar alguns problemas. O principal deles é o linfedema (inchaço considerável no braço ou na perna). Os principais sintomas do linfedema são sensação de peso no membro e notar que sua roupa está mais apertada no braço ou a perna do lado da linfonodectomia.

O tratamento do linfedema, também conhecido como Terapia Física Complexa ou Linfoterapia é feito através de drenagem linfática manual, enfaixamento compressivo do braço ou da perna, uso de meia elástica ou braçadeira, exercícios, cuidados com a pele e orientações.
A fisioterapia não trata apenas o linfedema, também se preocupa com a função do membro, pois o paciente, na maioria das vezes, apresenta dificuldade de elevar o braço ou movimentar a perna devido à retirada dos linfonodos. Neste caso, a fisioterapia é feita através de alongamentos e exercícios.

Outra complicação muito comum é perda de sensibilidade na região da retirada dos gânglios, tratada com o uso de objetos de diferentes texturas para estimulação sensorial.

O paciente submetido à uma linfonodectomia deve tomar várias precauções para evitar o linfedema, tais como, não aplicar injeções, agulhas de acupuntura, coletar sangue ou verificar a pressão arterial no lado da cirurgia, hidratar o membro com óleos ou hidratantes neutros, usar luvas nos serviços domésticos, não retirar cutículas, não fazer depilação com cera ou gilete, não dormir sobre o membro do lado da cirurgia, ter uma boa higiene para evitar frieiras, .uidar para não se ferir, não superaquecer o membro e utiliza protetor solar.

Por Larissa Louise Campanholi Marques
Fisioterapeuta pós-graduada em fisioterapia cardio-respiratória pelo CBES-PR, com aperfeiçoamento em fisioterapia pediátrica pelo Hospital Pequeno Príncipe- PR , mestre e doutoranda em Oncologia pela Fundação Antonio Prudente - Hospital AC Camargo-SP.

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