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A Fototerapia consiste na utilização da luz para fins terapêuticos. A interação da luz com os tecidos biológicos se dão por meio dos fótons, que são pequenos pacotes de energias que não carregam matéria. A fototerapia pode ser empregada na medicina, na odontologia e na fisioterapia. O LED pode ser usado na terapia fotodinâmica em carcinomas de pele e de boca não-melanomas e também no tratamento de linfomas.
O termo LED surgiu de Light Emitter Diode (Diodo Emissor de Luz). Este tipo de Emissor de Luz funciona como um fotobioestimulador causando a modulação da função celular. A fotobioestimulação decorrente dessa luz atua na permeabilidade capilar, na síntese de ATP nas células mitocondriais e na síntese de proteínas como colágeno e a elastina. Esta luz age também como antimicrobiano e antiinflamatório, dependendo do comprimento de onda.
Os tecidos biológicos são constituídos em sua maioria por água e elementos celulares. Essa grande variedade de moléculas é responsável pela diferença do grau de penetração e absorção da luz nos tecidos.
O LED pode ser utilizado em comprimentos de onda que variam de 405nm (azul) a 940nm (infravermelho). Cada comprimento de onda apresenta determinadas reações no organismo. Fisiologicamente o LED azul estimula a produção de citocinas pró-inflamatórias que incluem interleucinas 1 (IL-1), fator de necrose tumoral (TNF) e fator de estimulação de colônias de macrófagos e granulócitos (GM-CSF). Em processos inflamatórios agudos possui efeito anti-inflamatório e analgésico.
Tanto o LED verde, quanto o vermelho apresentam efeitos na síntese de fibroblastos, aumentando a deposição de colágeno tipo I e reduzindo a atividade da colagenase nas papilas dérmicas. Este comprimento de onda atua modulando a energia celular da adenosina trifosfato (ATP) e aumenta a produção de colágeno e elastina da derme. O LED vermelho além de aumentar produção de fibroblastos atua também no processo inflamatório inibindo a enzima ciclooxigenase e as prostaglandinas. Desse modo é um grande aliado no fechamento de feridas e rejuvenescimento tecidual.
Outra característica importante é que o LED não causa aumento de temperatura significante, sendo um ótimo recurso a ser utilizado em pacientes oncológicos ou pacientes com linfedema.
A luz LED não apresenta colimação e coerência espacial e temporal como o LASER, pois não possui uma cavidade óptica, porém apresenta respostas similares no processo de reparação tecidual.
O conhecimento sobre a interação da luz com os tecidos biológicos é de grande importância dentro da fisioterapia, pois auxilia o profissional na escolha do equipamento e no comprimento de onda mais indicado para o tratamento proposto.
Dra Jaqueline Munaretto Timm Baiocchi
Fisioterapeuta
Doutora em Oncologia
Presidente do Instituto Oncofisio
Especialista em fisioterapia em oncologia e saúde da mulher - COFFITO
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