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Você está localizado em: Home » Dispareunia e a Atuação da Fisioterapia
Muitas mulheres sentem dor durante a relação sexual e em alguns casos a dor pode acontecer antes ou após a mesma, podendo ser superficial e até profunda, com intensidade de um leve desconforto ou até mesmo a uma dor forte aguda. Esse sintoma é chamado de Dispareunia, é mais frequente do que se pensa, acometendo em torno de 50% das mulheres com vida sexual ativa.
A dispareunia pode ser:
A dispareunia pode ser causada por fatores orgânicos, psicológicos, físicos ou uma combinação desses fatores. Vamos entender um pouco melhor de cada fator:
Fatores Orgânicos
Fatores Psicológicos
Fatores Físicos:
A dispareunia é a queixa sexual mais comum entre as mulheres que são submetidas ao tratamento de câncer, independentemente da região acometida; uma vez que o mesmo pode levar a atrofia vulvovaginal, resultante do hipoestrogenismo ( baixa de hormônio feminino). Isto pode ser devido a menopausa induzida por cirurgia, quimioterapia ou radiação pélvica ou pode ser causada por terapia endócrina(hormonioterapia).
O Tratamento da dispareunia, em alguns casos, requer de uma equipe interdisciplinar, médico, psicólogo e fisioterapeuta.
A fisioterapia é de grande importância no tratamento da dispareunia, uma vez que detém de recursos físicos e manuais para o alivio e/ou a cura da mesma. O Profissional fisioterapeuta especializado na área da Fisioterapia pélvica ou oncológica, tem habilidade e competência para tratar, prevenir, orientar e proporcionar, através dos recursos fisioterapêuticos, propriocepção e conhecimento tanto da região pélvica quanto do corpo da mulher, melhorando a qualidade de vida sexual da mesma.
Os recursos utilizados, pelo fisioterapeuta, para o tratamento da dispareunia são:
Exercícios perineais
São exercícios que tem como objetivo normalização do tônus muscular. São utilizados tanto para o fortalecimento quanto para o relaxamento dos músculos perineais e para conscientização dos mesmos.
Terapia manual
Dentre os recursos manuais para o tratamento da dispareunia, destaca-se a massagem perineal, manobras miofasciais e dilatadores vaginais, com o objetivo de relaxamento e expansão do canal vaginal, quando necessário.
Eletroterapia
No caso de dispareunia, a eletroterapia tem como objetivo principal o alívio da dor e o relaxamento dos músculos do assoalho pélvico e melhora da circulação da região.
Terapia Comportamental
A terapia comportamental consiste em orientações de hábitos diários sobre dieta equilibrada, ingestão hídrica adequada, para o controle do peso e melhora da função intestinal e urinária.
Sentir e conviver com dor não é normal. Deve-se procurar o médico ginecologista para o diagnóstico da dispareunia, para que esse encaminhe a mulher para o tratamento fisioterapêutico.
Dra. Carla Pereira
Crefito 3/63531
Doutoranda - Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo
Mestre em Ciências da Saúde pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo .
Especialização em Fisioterapia em Gerontologia
Especialização em Fisioterapia Oncológica - FACIS
Especialista em Sexualidade Humana pela Faculdade de Medicina da USP
Professora Curso de Pós-Graduação : Especialização Sexualidade Humana - FMUSP
Professora do Centro Universitário UniiÍtalo
Fisioterapeuta do Serviço de Fisioterapia Pélvica - Santa Casa de São Paulo
Assist. Coordenação do Curso de Pós Graduação de Fisioterapia na Saúde da Mulher e do Homem da FCMSCSP
www.fisiocarlapereira.com
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