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A quimioterapia é o método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica.
Os avanços verificados nas últimas décadas, na área da quimioterapia antineoplásica, têm facilitado consideravelmente a aplicação de outros tipos de tratamento de câncer e permitido maior número de curas.
Esses medicamentos se misturam com o sangue e são levados a todas as partes do corpo, destruindo as células doentes que estão formando o tumor e impedindo que se espalhem pelo organismo.
A quimioterapia pode ser dividida em 4 tipos de aplicação:
Quimioterapia neoadjuvante, é quando é realizada antes da cirurgia, com intuito de diminuir o tumor torna-lo ressecável, ou quando opta-se por preservar maior quantidade de órgão possível.
A quimioterapia adjuvante, é a realizada após uma ressecção cirúrgica do tumor, onde não haja evidência de doença e metástases.
Quando a quimioterapia é utilizada sozinha, ela pode ser aplicada de forma curativa ou paliativa.
Ela ainda pode ser utilizada junto com a radioterapia, afim de potencializar o efeito da irradiação nos tecidos.
O regime de aplicação vai depender do tipo, do estadiamento e da condição clínica do paciente. A dose é calculada de acordo com o peso e altura do paciente e o descanso entre os ciclos servem para promover uma recuperação do organismo e diminuir os efeitos colaterais, já que o quimioterápico afeta as células doentes e as sadias.
De um modo geral, são administradas uma associação de drogas que são divididas em ciclos a ser determinado pelo médico oncologista. As associações devem conter drogas que não apresentem toxicidade para os mesmos tecidos .
Os efeitos terapêuticos e tóxicos dos quimioterápicos dependem do tempo de exposição e da concentração plasmática da droga. A toxicidade é variável para os diversos tecidos e depende da droga utilizada. Nem todos os quimioterápicos ocasionam efeitos indesejáveis e nem todas as pessoas reagem do mesmo modo.
Como os quimioterápicos atuam também sobre células normais que se renovam constantemente, como a medula óssea, os pêlos e a mucosa do tubo digestivo observamos como efeitos colaterais mais comuns: a queda de cabelo, vômitos e náuseas e a queda da imunidade.
Abaixo seguem os principais efeitos colaterais da quimioterapia.
Efeitos precoces (0 a 3 dias)
Efeitos imediatos (0 a 21 dias)
Efeitos tardios (meses)
Efeitos muito tardios (anos)
O fisioterapeuta deverá estar atento a esses efeitos, pois podemos intervir direta ou indiretamente neles. O conhecimento dos quimioterápicos e sua interação com o organismo nos ajuda a orientar e planejar o programa de tratamento fisioterapêutico.
Dra Jaqueline Munaretto Timm Baiocchi
Fisioterapeuta
Doutora em Oncologia
Presidente do Instituto Oncoexperts
Especialista em fisioterapia em oncologia e saúde da mulher - COFFITO
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