Publicidade
Publicidade
Você está localizado em: Home » Atuação da fisioterapia no Vaginismo
Vaginismo é uma disfunção sexual definida como uma contração recorrente ou persistente quando se é tentada ou prevista penetração vaginal, seja ela com pênis, dedo, tampão ou espéculo. A contração ocorre nos músculos perineais e elevador do ânus, sua intensidade pode variar de leve (tolerando alguma penetração) à grave (quando impossibilita a mesma).
De acordo com a sociedade brasileira de ginecologia e obstetrícia a prevalência dessa disfunção vai de 10 à 20%, sendo mais frequentes em mulheres de 18 à 25 e acima de 60anos.
Dor, ardor, câimbras em glúteos e membros inferiores e a impossibilidade de penetração completa, são alguns dos sintomas mais frequentes desta disfunção.
A principal causa dessa disfunção sexual envolve fatores psicológicos, tais como: supervalorização da virgindade, condicionamento negativo vinculado ao sexo devido à criação familiar e/ou religiosa, traumas sexuais, medo de engravidar etc. Em uma incidência menor, fatores orgânicos também podem estar envolvidos, são eles: cirurgias ginecológicas, radioterapia, quimioterapia e hormonioterapia (geralmente indicados para o tratamento de câncer ginecológico e de mama). Em geral, as causas orgânicas são mais frequentes na dispareunia, outra disfunção sexual que gera dor no intercurso sexual, mas que de uma forma geral não impossibilita a penetração.
O tratamento desta disfunção engloba uma equipe multidisciplinar. O psicólogo, tem sua função uma vez que a causa dessa disfunção é psicossomática e que gera um transtorno devastador na vida do casal e o médico, pois é necessário que sejam excluídas as possibilidades de infecções ginecológicas ou urinárias que possam gerar a dor, além de exames e em alguns casos terapia medicamentosa para ansiedade/depressão.
O tratamento Fisioterapêutico tem indicação primária e engloba técnicas tais como:
Se os recursos são bem indicados por um profissional especializado em fisioterapia uroginecológica, após avaliação minuciosa da paciente, o processo de resolução desta disfunção costuma ser bastante rápido, em alguns casos não são necessárias mais do que 10 ou 15 sessões. Em casos mais graves é possível que a paciente necessite realizar um número maior de atendimentos. Não podemos esquecer que fatores psicológicos podem inferir bastante para um bom prognóstico.
Apesar desta disfunção devastar de forma avassaladora a vida da mulher o vaginismo apresenta 100% de cura!
Dra Fernanda Pacheco (CREFITO2:109096F)
Fisioterapeuta especializada em Fisioterapia Uroginecológica e Obstetrícia
Diretora técnica da Clínica Urofisio (Rio de Janeiro)
Fisioterapeuta no ambulatório de uroginecologia do IFF/ Fiocruz
Membro da câmara técnica de fisioterapia Uroginecológica do CREFITO2
Autora do blog Vaginismo & Fisioterapia
Colunista da revista eletrônica Superela
Preencha seu e-mail e receba as novidades do OncoExperts em seu e-mail!
© 2009/2024 - Oncoexperts: Todos os Direitos Reservados
O conteúdo deste site tem objetivo estritamente informativo. Em hipótese alguma substitui a consulta ou tratamento médico e fisioterapêutico.
Em caso de dúvida, procure seu médico ou fisioterapeuta.
Endereço: Rua Afonso Celso, nº 19 - Vila Mariana - CEP: 04119-000 - São Paulo - SP
Telefone: (11) 2659-7001