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17/04/2020
A radioterapia é um dos pilares do tratamento oncológico, junto com a cirurgia oncológica e a oncologia clínica.
Após a descoberta dos raios-X, em 1895, pelo alemão Wilhelm Conrad Röntgen, sua utilidade clínica como um meio de tratamento do câncer foi apreciada pela primeira vez em 1899.
Foi também há mais de cem anos que Marie Curie ganhou o segundo Prêmio Nobel por sua pesquisa em rádio, estabelecendo sua posição como pioneira no campo da radioterapia. Desde então, esta tem se desenvolvido como uma especialidade médica reconhecida (desde 1922), sendo uma área na qual vários profissionais de saúde e ciência de inúmeras disciplinas trabalham juntos.
Quando da fundação do Colégio Brasileiro de Radiologia, em 11 de setembro de 1948, o elo de união entre os radiologistas e os radioterapeutas eram os raios- X, descobertos por Röntgen.
Na época, eram poucos os médicos que utilizavam os raios-X e geralmente o faziam para diagnóstico e também para tratamento de tumores. Portanto, era lógico que se agrupassem em uma só entidade. Com o passar do tempo, novas tecnologias foram incorporadas, do ponto de vista diagnóstico: o ultrassom, a tomografia computadorizada, a ressonância magnética, além de um grande número de substâncias que passaram a ser utilizadas pela medicina nuclear.
Ao mesmo tempo, a radioterapia passou a utilizar aparelhos sofisticados e muito eficientes, diferentes dos primitivos utilizados em Roentgenterapia. Assim, foram incorporados ao tratamento oncológico as unidades de cobalto, os aceleradores lineares, os simuladores, os sistemas computadorizados de planejamento e os equipamentos de alta taxa de dose. Todos estes equipamentos, diferente dos da radiologia, são dedicados, unicamente, ao tratamento das neoplasias malignas.
A radiação utilizada no tratamento radioterápico gera radicais livres que interagem com o DNA. As células cancerosas geralmente são menos eficientes no reparo ao dano no DNA, o que as tornam mais sensíveis à morte celular.
Há duas maneiras de entregar a radiação ao tumor: a radiação externa (abordagem mais comum), apontando raios de alta energia para a localização do tumor e a radiação interna (ou braquiterapia), em que são introduzidas dentro do corpo do paciente fontes radioativas. Esta segunda forma de administração é usada particularmente no tratamento de neoplasias ginecológicas e de próstata, bem como em situações em que o retratamento é indicado, com base em seus efeitos de curto alcance.
Uma das formas de aplicação de radio é realizada por um equipamento médico chamado de acelerador linear. O acelerador linear emite feixe de radiação direcionado sobre as regiões tumorais do paciente, visando a destruição de células cancerosas.
O planejamento da modalidade é feito com a participação de profissionais das áreas médica e física. O procedimento começa com a definição e localização do tumor. Em seguida, é escolhido o tipo de tratamento e determinada a quantidade de radiação e como será administrada. A execução do planejamento é feita pelos técnicos em radioterapia, com o acompanhamento do físico e do médico responsável.
A radioterapia normalmente é entregue em regime fracionado, consistindo em sessões dadas sobre diversas semanas, usualmente de segunda a sexta feira, com descansos padronizados em finais de semanas e feriados. Dependendo do tipo de câncer, a radio pode ser utilizada de maneira isolada ou combinada com cirurgia e/ou quimioterapia.
Para aumentar as chances de boa resposta ao tratamento radioterápico, um dos pontos mais importantes é a adesão dos pacientes, evitando faltas injustificadas e seguindo as recomendações médicas.
Fonte: Uai
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