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Atividade física ajuda pacientes com câncer

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08/01/2018

 

Pesquisadores da Universidade Edith Cowan, na Austrália, descobriram que uma atitude simples como caminhar ou pedalar, pode reduzir o risco de morte por câncer. O estudo, feito recentemente, analisou informações médicas de 4. 734 pessoas, coletadas de 2004 a 2011, e avaliou o impacto no longo prazo, além da frequência ideal de exercícios.

Os voluntários foram divididos entre aqueles que receberam o diagnóstico há pouco mais de oito anos (1.589) e os que não passaram pelo problema até então (3.145). Cruzando os dados, os estudiosos perceberam que aqueles que se exercitavam por 150 minutos ou mais por semana tinham entre 45% e 59% menos chances de morrer de câncer.

Para não restar dúvidas dos benefícios, o médico Guilherme Fleury Perini, hematologista do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, garante que a prática de exercícios é segura e possível durante o tratamento da doença.

É o caso do advogado Vicente Abreu, 32. Ele foi diagnosticado com linfoma de Hodgkin, um tipo raro de câncer que costuma atingir pessoas entre os 20 e 30 anos. "Descobri a doença em 2008. Passei dias sentindo dores no tórax, até que decidi ir ao hospital. Depois do diagnóstico, o susto foi muito grande, porque eu não tenho histórico de câncer na família”, diz.

Abreu conta que, um mês depois, iniciou o tratamento com quimioterapia. O primeiro ciclo durou seis meses. "Depois que a doença sumiu, voltei à rotina”, diz o jovem. Mas isso não durou muito. No ano seguinte, o linfoma de Hodgkin reapareceu. Dessa vez, na medula óssea. "Começou tudo de novo, mas acabei fazendo um transplante de medula, que ajudou muito, mas a doença não retrocedeu”, explica.

Esperança. A mudança na vida do jovem só foi acontecer em 2012, com uma rotina baseada em exercícios físicos. No início, eram atividades aeróbicas feitas na esteira e na bicicleta, mas os benefícios apareceram logo. Abreu afirma que, ainda no primeiro mês, passou a se sentir mais bem-disposto, com maior resistência física. "Com o tempo, meu corpo passou a responder melhor ao tratamento”, diz.

A melhor notícia chegou em 2014, quando o câncer não foi detectado. "Desde então, nunca mais o linfoma reapareceu. Hoje, pratico esportes de maior resistência, como natação, por exemplo. Sem dúvida, a prática de exercícios foi fundamental”, aponta.

Perini diz que não há impacto negativo no tratamento, mas alerta que cuidados devem ser tomados. "Quem trata o linfoma pode ter um risco maior de doença cardiovascular. Antes de iniciar uma atividade física, é importante conversar com o médico e fazer os exames solicitados”, orienta.

Brasil. O linfoma de Hodkgin teve, em 2016/2017, uma estimativa de 2.470 novos casos, sendo 1.460 em homens e 1.010 em mulheres, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca).

Exercitar-se ainda faz bem para o coração!

Fonte: Jornal O Tempo

 

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