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29/08/13
Com intuito de sensibilizar a população dos malefícios causados pelo consumo do narguilé, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) lança uma campanha que alerta sobre o consumo e a iniciação ao fumo. A ação será lançada nesta quinta-feira, 29, data em que é comemorado o Dia Nacional do Combate ao Fumo. Com o slogan "Parece inofensivo, mas fumar narguilé é como fumar 100 cigarros”, a campanha pretende divulgar informações e sensibilizar a população sobre os malefícios causados pelo consumo.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma sessão de narguilé dura em média de 20 a 80 minutos, o que corresponde à exposição a todos os componentes tóxicos presentes na fumaça de 100 cigarros. Com a popularização entre os jovens desta prática, acabou virando tema da ação de combate ao tabagismo neste ano.
A campanha é de massa, mas tem foco no público jovem e adulto, de 13 a 35 anos, pois pretende atuar prevenindo a experimentação e a iniciação ao uso do narguilé. O resultado pode ser benéfico tanto para aplicação em políticas de saúde pública voltadas para prevenção da iniciação em jovens quanto para aquelas direcionadas para a cessação ao fumo na população geral.
De acordo com a OMS, apesar de parecer menos agressivo, o consumo de narguilé também causa dependência e, muitas vezes, é a porta de entrada para o uso do cigarro e outros produtos derivados do tabaco. Além disso, o uso foi significativamente associado com o desenvolvimento do câncer de pulmão, doenças respiratórias, doença periodontal e com o baixo peso ao nascer. A longo prazo, o consumo pode causar câncer de pulmão, boca e bexiga, aterosclerose e doença coronariana.
Narguilé
O narguilé, também é conhecido como cachimbo d" água, shisha ou hookah - é um dispositivo no qual o tabaco é aquecido e a fumaça gerada passa por um filtro de água antes de ser aspirada pelo fumante, por meio de uma mangueira. Por utilizar mecanismos de filtragem, o consumo de narguilé é considerado erroneamente menos nocivo à saúde pela população.
Dados da Pesquisa Especial sobre Tabagismo (PETab), realizada em 2008 pelo IBGE em parceria com o INCA, apontaram que o cachimbo de origem oriental tinha, na época, quase 300 mil consumidores no país. Já informações da pesquisa Vigescola evidenciaram a alta prevalência do consumo do narguilé entre escolares de 13 a 15 anos em 2009. O mesmo panorama foi constatado pela pesquisa Perfil do Tabagismo entre Estudantes Universitários no Brasil (PETuni) do Ministério da Saúde entre universitários de alguns cursos da área da saúde: em Brasília (DF) e São Paulo (SP), em 2011, dos estudantes que declararam consumir com frequência algum outro tipo de produto derivado do tabaco, de 60% a 80%, respectivamente, fizeram uso do narguilé.
De acordo com a OMS, o narguilé também propicia a transmissão de doenças como Herpes, Hepatite C e Tuberculose, causadas pelo hábito de compartilhar o bucal entre os usuários e a iniciação ao fumo, devido aos aromatizantes que são adicionados à ele. Segundo a campanha, essa é uma estratégia que a indústria do tabaco utiliza para que os jovens possam começar a fumar.
Fonte: Gaz
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