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Câncer de pulmão pode ter nova terapia

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14/02/2011

Um estudo conduzido no Centro de Evidências em Oncologia (Cevon) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) atestou a eficácia da combinação de irinotecano e cisplatina para o tratamento de um determinado tipo de câncer de pulmão.

Segundo a análise feita na tese de doutorado do médico João Paulo Lima, do Hospital do Câncer de Barretos (SP), esses medicamentos, combinados, demonstraram maior precisão no combate ao câncer pulmonar classificado como de pequenas células e, de acordo com o oncologista André Deeke Sasse, coordenador do Cevon, podem levar a um aumento de até 20% na expectativa de vida dos pacientes com esse tipo de câncer, considerado o mais agressivo entre os que atingem o pulmão.

As análises do uso desses dois medicamentos apontaram para efeitos colaterais mais brandos do que os vistos após sessões de quimioterapia realizadas com cisplatina e etoposídeo ou carboplatina e etoposídeo, combinações utilizadas atualmente no tratamento desse tipo de câncer de pulmão e que causam náuseas, queda de cabelo, diminuição da imunidade e fadiga, entre outras reações.

Orientados por Sasse, entre 2009 e 2010 quatro pesquisadores fizeram uma revisão sistemática da literatura e avaliaram dados publicados e não publicados sobre 3.086 pacientes ao redor do mundo, incluídos em oito estudos apresentados em congressos ou em artigos em revistas científicas. O estudo brasileiro foi publicado em dezembro de 2010 na revista científica Journal of Thoracic Oncology, da Associação Internacional para Estudo do Câncer de Pulmão, uma das principais fontes mundiais de informação sobre tratamento de câncer de pulmão.

Além dos resultados coletados fora do Brasil, em 2010 o oncologista André Sasse usou a combinação medicamentos em seis casos em seu consultório. Um dos pacientes foi o engenheiro civil Neliton Mantovani Corsi, de 64 anos, que descobriu um tumor maligno no pulmão em setembro. "Fui submetido a 12 sessões de quimioterapia. Quando estava na metade do tratamento, fiz a tomografia e observamos uma redução grande da doença, um resultado considerado excelente", afirmou Corsi.

Ele diz não ter sentido efeitos colaterais significativos. "Uma vez só me senti enjoado e tive um pouco de cansaço no início, mas não perdi cabelo nem tive náuseas. Tenho uma vida normal, trabalho tranquilamente."

Fumante durante 35 anos, Corsi passará agora por uma fase de radioterapia preventiva. "A gente aprende que tem coisas na vida que não levam a nada", afirmou ele, sobre o tabagismo.

De acordo com o oncologista André Sasse, o câncer de pulmão de pequenas células está quase sempre associado ao tabagismo. "É raro esse tipo de câncer acometer alguém que não fume, e dá um tempo estimado de vida ao paciente menor que em qualquer outro tipo de câncer de pulmão", completa.





Estadão.com.br






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