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Câncer é a 2ª maior causa de morte no mundo

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26/11/2017

 


  
O câncer é a segunda causa de morte no mundo. Estimativa do Ministério da Saúde aponta que entre 2016 e 2017 o País terá contabilizado 600 mil novos casos de câncer. Desse total, cerca de 180 mil são do tipo de pele, o que concentra a maior incidência de registros. Outros 420 mil referem-se a outras variações da doença. 
  
O perfil epidemiológico traçado revela que os cânceres de próstata (com 61 mil ocorrências) e de mama (com 58 mil) estarão também entre os mais frequentes. Indivíduos do sexo masculino também serão acometidos pelos cânceres de pulmão (8,1%), de intestino (7,8%), de estômago (6%) e cavidade oral (5,2%). 
  
Já entre as mulheres, a expectativa é de que haja incidência maior dos cânceres de intestino (8,6%), do colo do útero (7,9%) e do estômago (3,7%). 
  
Segundo médicos oncologistas, o Brasil ocupa uma posição intermediária no que se refere ao tratamento e às práticas de prevenção da doença. Às vésperas do Dia Nacional de Combate ao Câncer (27/11), a reportagem do Cruzeiro do Sul foi ouvir especialistas no assunto -- os médicos José Carlos Menegoci, Bárbara Francine Coelho Patia e André Lanza Carioca, todos da Nucleon Radioterapia e Clínica Médica, estabelecida em Sorocaba. Segundo eles, atualmente o câncer é uma doença que admite tratamentos, com possibilidade de conseguir períodos livres e com elevação das taxas de sobrevida, além de chances de cura. 
  
Menegoci diz que as campanhas de conscientização que focam na importância de cuidados e dos exames preventivos não chegam ao público alvo com a eficácia desejada. Isso, conforme o especialista, decorre da falha das medidas tomadas para atender à demanda de casos e da falta de recursos disponíveis. 
  
Atualmente, ainda segundo o médico, existem recursos tecnológicos de ponta que agregam e contribuem para melhor resolutividade do enfrentamento do quadro. "Quanto ao diagnóstico, deixando de citar as largamente conhecidas como a ultrassonografia e a mamografia, podem ser citados os métodos de imagem (tomografia, ressonância magnética, PET-CT) e de endoscopia (broncoscopia, laringoscopia, colposcopia, endoscopia digestiva alta e baixa, e outros). O acesso a esses tratamentos disponíveis, porém, é influenciado pela dificuldade de se obter a consulta médica e o resultado dos exames auxiliares. Soma-se a isso a insuficiência de equipamentos e medicamentos necessários, todos de alto custo." 
  
Menegoci cita entre os fatores de risco para o câncer o tabagismo (vício de fumar), o consumo excessivo de álcool, o sedentarismo, a exposição excessiva ao sol e a determinados poluentes e, mais recentemente, segundo pesquisas, a obesidade. A prevenção da doença passa por práticas como cultivar hábitos saudáveis e fazer acompanhamento médico periódico. De acordo com o especialista, o diagnóstico precoce é a mais eficiente e importante das medidas a serem tomadas. 
  
José Carlos Menegoci afirma ainda que é difícil estimar o índice de letalidade e de cura dos cânceres. "Os índices variam de acordo com o tipo de tumor, seu grau de acometimento, da resposta individualizada às terapias propostas e ao estado de imunidade de cada paciente, entre outros desdobramentos". 
  
Na rede pública, a grande demanda dos pacientes está associada à falta de estrutura para enfrentar e buscar a cura da doença. Em Sorocaba particularmente, a falta de um acelerador de partículas (equipamento de radioterapia) tem imposto sofrimento aos que precisam do atendimento. 
  
Menegoci diz que a Nucleon, clínica que administra, dispõe do aparelho desde a década de 1980. Com ele tratou inúmeros pacientes do SUS até 2008, quando o credenciamento do Ministério da Saúde foi transferido para a Santa Casa de Sorocaba. "Os tratamentos persistiram até meados de 2013, quando a parceria entre o hospital e a Prefeitura foi desfeita." 
  
Um convênio firmado com a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo garante atualmente tratamento a cerca de 50 pacientes por dia do SUS. A parceria com a Santa Casa também está sendo retomada. Segundo Menegoci, o aparelho de cobaltoterapia do Hospital da Irmandade, cuja pastilha se exauriu, já foi substituído e deve voltar a tratar pacientes do SUS em breve. 
  
O Brasil conta com cerca 40 equipamentos semelhantes, sendo sua atuação considerada muito eficiente para tratamento de algumas modalidades de tumores. "Ocorreram episódios de má administração na Santa Casa, já superados, que dificultaram o desenvolvimento dos tratamentos radioterápicos em nossa cidade. No entanto, a atual gestão do hospital tem se empenhado na melhoria dos serviços ofertados à população, inclusive com a breve instalação de um acelerador linear doado pelo Ministério da Saúde, que tornará possível tratar os pacientes de Sorocaba e região."

 

Fonte: Jornal Cruzeiro

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