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Cirurgia devolve capacidade de ereção a pacientes operados da próstata

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17/10/13


Uma técnica cirúrgica desenvolvida por professores da Faculdade de Medicina da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Botucatu (a 238 km de São Paulo) pode ser a solução para casos de impotência sexual de homens que extraíram a próstata após diagnóstico de câncer.

A técnica faz com que os nervos responsáveis pela ereção rompidos durante a extração da próstata sejam reatados ao nervo femoral dos pacientes. Em outras palavras, é como religar os fios de uma casa às escuras à rede elétrica.

De acordo com o urologista José Carlos Souza Trindade, quatro de um total de dez homens submetidos à técnica, a partir de março de 2011, retomaram suas atividades sexuais após um período entre 12 e 18 meses. As respostas ao tratamento variam conforme os pacientes. Os outros seis casos ainda estão na fase pós-operatória, mas com evolução favorável.

Injeções e comprimidos

Tradicionalmente, segundo Trindade, pacientes com impotência sexual decorrente da retirada da próstata costumam ser submetidos a tratamentos à base de injeções no órgão sexual e de comprimidos estimulantes, mas nem sempre o resultado é positivo.

A técnica de reatamento de nervos dos corpos cavernosos do pênis, para reativar a ereção, já havia sido colocada em prática antes, mas com resultado insatisfatório porque os médicos uniam os feixes nervosos pelas extremidades, segundo o urologista da Unesp. A inovação dos professores de medicina da Unesp de Botucatu consistiu em religar os nervos não mais pela extremidade, mas pelas laterais. A técnica foi batizada de neurorrafia término lateral.

Os nervos femorais de ambos os lados são ligados lateralmente aos nervos dos corpos cavernosos do pênis mediante "pontes" nervosas de 16 centímetros de comprimento. Esse nervo que serve de ponte é retirado das pernas. As novas fibras nervosas geradas pelo nervo femoral avançam do nervo doador (nervo femoral) ao nervo receptor (no pênis) na base de meio a um centímetro por mês. "É como um gato na fiação elétrica", afirma Fausto Viterbo, cirurgião plástico da equipe.

Fonte: Tribuna Hoje

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