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05/09/2019
Segundo estimativa da OMS (Organização Mundial da Saúde), de 30% a 50% dos casos de câncer se devem a fatores externos evitáveis. Alguns, como cigarro, álcool e sol, têm relação clara com a doença. Em outros casos, a causalidade ainda é incerta.
Em relação à comida, o consenso é recomendar uma dieta rica em alimentos in natura e pobre em ultraprocessados, afirma Luciana Grucci Maya, nutricionista do Inca (Instituto Nacional de Câncer).
“Uma alimentação saudável é rica em substâncias que nos protegem contra o câncer e que podem agir nas diferentes etapas do processo: inibindo a chegada de compostos cancerígenos às células, consertando o DNA danificado e destruindo as células alteradas”, diz Maya.
A ingestão de agrotóxicos pode até representar risco —mas ele é pequeno em comparação aos benefícios do consumo de vegetais.
“O agrotóxico mais utilizado no mundo, o glifosato, é classificado como ‘provável carcinogênico para humanos’. Outros foram classificados como não carcinogênicos”, afirma Bárbara Rodrigues Geraldino de Andrade, do Inca.
Quando se trata de adoçantes artificiais, as pesquisas são inconclusivas. Já as carnes processadas, como bacon e presunto, devem ser evitadas ao máximo. Segundo a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer, ligada à OMS, comer uma quantidade equivalente a uma salsicha por dia já aumenta o risco.
Sabe-se que há relação entre câncer de intestino e o consumo excessivo de carne vermelha. Com moderação, porém, o alimento é seguro. “Quem come todo dia grandes quantidades, e fica frequentemente com o intestino preso, tem mais risco”, diz o oncologista Marcello Fanelli.
Em vez de se preocupar com itens isolados, deve-se combater a obesidade e o sedentarismo, diz Artur Katz, diretor do Centro de Oncologia do Hospital Sírio-Libanês. Eles, sim, comprovadamente aumentam o risco de câncer de mama, intestino e pâncreas.
“Não é comer um brigadeiro, ou um presunto eventualmente que vai dar câncer. O que é preciso é ter uma alimentação equilibrada, um peso adequado, fazer exercícios”, recomenda.
Infecções virais também podem provocar câncer. Entre elas, as mais prevalentes são as do HPV e dos vírus das hepatites B e C.
“Com os exames periódicos é possível tratar lesões pré-malignas. O HPV também pode provocar câncer de pênis, canal oral, boca e faringe”, diz Fanelli.
Além de tomar as vacinas disponíveis (algumas cepas do HPV e hepatite B), o caminho para se prevenir é usar preservativo nas relações sexuais e não compartilhar seringas, agulhas e materiais que possam conter sangue contaminado.
Médicos recomendam ainda que as pessoas não fumem e evitem a exposição ao sol das 10h às 16h.
O sol é responsável por 65% dos casos de câncer de pele no mundo, e o cigarro tem ligação com cerca de 90% dos casos da doença no pulmão.
Fonte: Folha de S.Paulo
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