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Disparidades genéticas não influenciam ocorrência de câncer de cabeça

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28/10/10


De acordo com um novo estudo do Hospital Henry Ford, os cânceres de cabeça e pescoço associados à raça podem estar mais ligados a fatores sociais e comportamentais do que às diferenças biológicas, principalmente entre os afro-americanos.

Os pesquisadores descobriram que entre os afro-americanos que se auto-relataram em maior risco de câncer em estágio final, não houve correlação entre a ancestralidade genética dos pacientes, o estágio da doença ou a taxa de sobrevivência.

"Acreditamos que esta é a primeira prova genética com base na raça a analisar mais atentamente os resultados, no que diz respeito ao estágio - cedo ou mais tarde - e à sobrevida de pacientes com câncer de cabeça e pescoço", diz a autora do estudo, Maria J. Worsham, diretora de pesquisa do Departamento de Otorrinolaringologia do Hospital Henry Ford.

"Sabemos que os afro-americanos são desproporcionalmente diagnosticados com câncer em estágio final e apresentam resultados piores do que os brancos. Enquanto não houver um consenso sobre as causas para essa diferença, é possível que o acesso aos cuidados, fase de diagnóstico e de seguros continuem a influenciar essa equação", completa.

Em 2009, havia uma estimativa de mais de 35 mil novos casos de carcinomas de cabeça e pescoço de células escamosas (CECP) e cerca de oito mil mortes. Entre os principais fatores de risco para esses tipos de câncer estão o fumo e álcool.

Os afro-americanos são mais prováveis de serem diagnosticados com carcinoma epidermoide do tarde-estágio e têm uma sobrevida pior que os brancos. É desconhecido, ainda, se diferenças significativas biológicas e não socioeconômicas influenciam as disparidades nos resultados.

Worsham e seus colegas compararam a raça dos pacientes com sua ascendência genética para determinarem a existência de qualquer ligação com o desenvolvimento de câncer de cabeça e cervical.

O estudo incluiu 358 pacientes, dos quais 37% eram afro-americanos. Os pesquisadores examinaram a sobrevida após o diagnóstico (tardio versus fase inicial) e global para afro-americanos com carcinoma epidermoide com base na raça auto-referida e na ancestralidade, no oeste africano.

O estudo não encontrou nenhuma correlação entre o a ascendência genética do africano ocidental e os resultados CECP. Só a raça auto-referida foi associada com o estágio do câncer de cabeça e pescoço.

Apenas 5% dos auto-relatos afro-americanos apresentaram mais de 95% de ascendência no oeste africano. Em comparação, 48% dos que se auto-referiram como brancos, apresentaram mais de 95% de ascendência americana-europeia.

"O objetivo do uso de ascendência genética não é apontar diferenças, mas relações", diz Worsham.




Fonte: Isaude.net

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