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Dispositivo evita cirurgias secundárias em mulheres que passaram por mastectomia

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28/06/13

Estudantes da Johns Hopkins University, nos EUA, desenvolveram um dispositivo capaz de evitar cirurgias secundárias em mulheres que passaram por mastectomia.

Quando um tumor da mama é detectado, muitas mulheres optam pela cirurgia para remover o tecido doente, preservando a mama. No entanto, durante este procedimento, o médico não pode saber imediatamente se todo o tecido canceroso foi removido.

Devido a esse atraso, uma em cada cinco destas mulheres deve retornar para uma segunda cirurgia para remover o câncer restante. Estas operações aumentam os custos de saúde e podem levar a atrasos no recebimento de outros tratamentos, como radioterapia e quimioterapia.

O novo dispositivo permite aos patologistas inspecionar rapidamente o tecido mamário extirpado em 20 minutos, enquanto a paciente ainda está na sala de cirurgia. Se a inspeção indica que o tumor não foi completamente removido, em seguida, o tecido adicional pode ser removido durante a mesma operação. Eliminar a necessidade de uma segunda operação pode também evitar a ansiedade adicional que estas pacientes enfrentam.

O aparelho ainda está em fase de protótipo, mas os estudantes dizem que seu objetivo é dar aos pacientes com câncer de mama a mesma revisão rápida que normalmente ocorre quando os tumores são removidos em outras partes do corpo.

"Nós conversamos com os cirurgiões de câncer de mama. Eles nos disseram que estão desesperados por algo que irá permitir remover o tumor em sua totalidade, pela primeira vez, de modo que o paciente não tenha que voltar para uma segunda cirurgia", afirma o estudante Hector Neira.

Até agora, o sistema foi testado em amostras de tecido de animais e humanos da mama derivadas de um banco de tecidos, mas ainda não foi usado em pacientes.

Quando a maioria do tumor é removida, tais como no fígado, a equipe pode rapidamente congelar o tecido e retirar uma fatia fina para exame microscópico. Se o patologista vê células cancerígenas na borda ou na margem de uma amostra, o cirurgião é aconselhado a remover mais tecido do paciente.

No entanto, o tecido mamário representa um problema: ele possui um alto teor de gordura e não congela bem, fazendo com que as amostras se desmanchem, mudem de forma e se tornem inadequadas para uma rápida revisão. Em vez disso, o tecido da mama deve ser analisado em um processo mais demorado que requer que o paciente volte à sala de operações, se a primeira cirurgia deixar células cancerosas para trás.

O novo dispositivo aplica uma película de adesivo no tecido da mama antes de o mesmo ser cortado. A película mantém o tecido delicado junto, evitando danos nas amostras durante o processo de corte. O resultado, segundo os alunos, é uma amostra que pode ser claramente revista por um patologista, dentro de 20 minutos após a remoção, eliminando a necessidade de uma segunda operação.

Isaude.net

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