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Expectativa de vida de crianças com câncer aumentou, diz estudo.

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04/01/2020

 

A taxa de sobrevivência de crianças e adolescentes diagnosticados com câncer aumentou significativamente nas últimas três décadas estudadas, sugere pesquisa. Publicado no periódico JAMA Oncology na quinta-feira (2), o estudo mostra que as novas abordagens de tratamento foram as responsáveis pela elevação da expectativa, embora os sobreviventes permaneçam em risco de vida útil mais curta.

De acordo com o levantamento, mais de 80% das crianças e adolescentes diagnosticados com câncer agora sobrevivem pelo menos cinco anos. No entanto, eles também são muito mais propensos a enfrentar sérios problemas de saúde e morte prematura na idade adulta. "Embora nossas descobertas sugiram que a sobrevivência a longo prazo deve melhorar, os sobreviventes adultos de câncer infantil permanecem em risco por uma vida útil reduzida", escreveram os pesquisadores.

Durante as três décadas estudadas (1970, 1980 e 1990), a proporção de sobreviventes tratados apenas com quimioterapia aumentou (de 18% em 1970-1979 para 54% em 1990-1999).

Por outro lado, durante o mesmo período, apenas pequenas melhorias na expectativa de vida foram projetadas para os sobreviventes tratados com radioterapia (21 a 17,6 anos) ou com radioterapia e quimioterapia (17,9 anos a 14,8 anos).

Para o maior grupo de sobreviventes por diagnóstico —aqueles com leucemia em 1970-1979 para 8 anos na década de 1990

 

Como o estudo foi feito

 

Pesquisadores da Universidade de Harvard, St. Jude Children's Research Hospital e de outros países desenvolveram um modelo de micro-simulação de riscos concorrentes de mortalidade, para estimar a expectativa de vida de cinco anos de sobreviventes de câncer infantil entre 1970 e 1999.

Foram usados dados do Estudo de Sobrevivente de Câncer na Infância(44% do sexo feminino e 56% do sexo masculino; idade média no diagnóstico de 7,3 anos)

O modelo incluía recorrência tardia, efeitos tardios aos tratamentos (cânceres subsequentes, eventos cardíacos, condições pulmonares e outros) e taxas de mortalidade de fundo nos EUA.

Entre a coorte hipotética de sobreviventes de 5 anos de câncer infantil representativa dos participantes do estudo, a expectativa de vida condicional foi de 48,5 anos para sobreviventes de 5 anos diagnosticados na década de 1970; 53,7 anos para a década de 1980; e 57,1 anos para aqueles diagnosticados entre 1990 e 1999.

Novas abordagens

Segundo os autores do estudo, as descobertas destacam a necessidade de novas abordagens terapêuticas para os diagnósticos de câncer. "A radioterapia continua sendo um componente integral do controle local da doença e para o cuidado vigilante dos sobreviventes que receberam radioterapia quando crianças, por exemplo".

Os pesquisadores também alertam para o cuidado entre os adultos que tiveram câncer durante a infância. Esses indivíduos devem seguir com acompanhamento e reduzir seus comportamentos de risco, especialmente porque entre todos os grupos estudados, a mortalidade precoce foi impulsionada principalmente por novos diagnósticos de câncer e problemas cardíacos subsequentes.

"Embora tenhamos percorrido um longo caminho desde os primeiros dias do tratamento em oncologia pediátrica, nosso trabalho está longe de estar completo", escreveram os médicos.

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