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Extirpar as mamas para evitar o câncer é "exceção extrema" para os médicos

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24/09/10


A retirada dos seios como forma de prevenir um possível câncer não é consenso entre os médicos, que podem até aconselhar o procedimento para as pacientes de alto risco. Assim mesmo, só em último caso. O assunto tem sido discutido desde que a cantora Rita Lee, revelou em entrevista, ter se submetido a esse tipo de operação.

Para Alfredo Barros, coordenador do núcleo avançado de Mastologia do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, "nenhuma pessoa tem indicação formal para a cirurgia. Isso, porque ela é extremamente mutiladora. Além de retirar a glândula mamária, retira-se tecido da base das axilas", explicou.

Mulheres que podem se beneficiar da cirurgia são, segundo Barros, as que têm grande número de parentes, principalmente de primeiro grau, diagnosticadas com tumores de mama antes da menopausa. As que carregam uma mutação genética que aumenta em até 80% o risco de câncer de mama também são candidatas.

Segundo o médico, "a indicação deve ser bem individualizada, levando em conta o risco e a qualidade de vida e também vai depender do grau de 'cancerofobia' da mulher", frisa ele.

No Brasil, costuma-se preservar a pele, a aréola e o mamilo. Nos Estados Unidos, a redução de risco é tanto maior quanto maior a quantidade de tecido retirado. Em seguida, a mulher já recebe uma prótese.

De acordo com o coordenador de Mastologia do Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira), José Roberto Filassi, essa cirurgia "é uma medida de exceção extrema e 30% das pacientes têm complicações, das quais 10% são consideradas graves".

Ele avalia que a cicatrização pode ser difícil, pode haver perda de sensibilidade nas mamas, problemas de irrigação podem levar à perda da aréola e do mamilo, além do risco de hemorragias e infecções.


Indicação


Fabiana Baroni Makdissi, médica assistente do departamento de mastologia do Hospital A.C.Camargo, acrescenta que "mesmo com indicação, a mulher deve passar por várias avaliações, incluindo psicológicas e psiquiátricas, e em muitos casos, desencorajamos o procedimento."

"Acho que há exagero no número de indicações. O grau de arrependimento não é baixo. Se a mulher é muito nervosa, acaba arranjando outro motivo de preocupação. O medo do câncer de mama passa para o ovário ou para a tireoide", diz Barros.

Em consenso médico, para essas pacientes há meios de fazer a prevenção com remédios e incluindo na rotina exames para detecção precoce como mamografia, ressonância magnética e ultrassonografia.



Fonte: Isaude.net

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