Digite a senha



Digite a senha



O que deseja fazer?



Recuperação de senha



Área do aluno

FCecon passa a fazer cirurgia menos invasiva de câncer de colo uterino

Você está localizado em: Home » Notícias » FCecon passa a fazer cirurgia menos invasiva de câncer de colo uterino



02/02/2017

Técnica menos é considerada invasiva em comparação à cirurgia aberta.
Três mulheres foram submetidas à cirurgia minimamente invasiva este ano.

A Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon), em Manaus, passou a realizar cirurgia para tratamento do câncer de colo uterino por videolaparoscopia, técnica menos invasiva em comparação à cirurgia aberta. Desde janeiro, parte das remoções uterinas (as histerectomias radicais) são realizadas por meio do procedimento.

A técnica consiste basicamente em pequenas aberturas - muito inferiores às das cirurgias convencionais - e na utilização de pinças e de uma microcâmera, garantindo uma abordagem minimamente invasiva e de rápida recuperação, explicou o cirurgião oncológico da unidade hospitalar, Manoel Jesus Pinheiro Júnior, por meio da assessoria.

Conforme o Instituto Nacional do Câncer (Inca), órgão subordinado ao Ministério da Saúde (MS), o Amazonas é o estado brasileiro que apresenta maior número de casos da doença entre as unidades da federação. A projeção mais recente do Instituto aponta 680 diagnósticos de câncer de colo uterino, o equivalente a 37 casos para cada 100 mil mulheres no Estado, conforme a taxa bruta de incidência.

De acordo com o Governo do Amazonas, três mulheres já foram submetidas à cirurgia minimamente invasiva, neste ano, na FCecon, para o tratamento do câncer de colo uterino em estágio intermediário. Todas apresentaram recuperação satisfatória, segundo o governo.

Os casos da doença são classificados conforme o estadiamento, que aponta a extensão da lesão cancerosa no organismo. A tabela de estadiamento varia de I a IV, e conta com diversas subdivisões. Na fase inicial, a histerectomia pode se mostrar uma terapia eficaz e, na maioria dos casos, não necessita de complementação de quimioterapia e/ou radioterapia.
Nas fases mais avançadas, esse tipo de cirurgia é descartada, indicando-se a associação de quimioterapia e radioterapia no combate à lesão maligna e remissão da doença.

"Ressaltamos que ainda há um segundo tipo de procedimento cirúrgico, que pode ser aplicado a mulheres com câncer de colo uterino avançado, que já passaram por quimio e radioterapia e que não responderam apresentaram resultados insatisfatórios. Chamamos de tratamento de resgate", explicou o cirurgião.
Denominada exenteração pélvica, a cirurgia abrange a retirada de bexiga urinária, uretra, vagina, colo uterino, útero, tubas uterinas, ovários, reto, ânus e, em alguns casos, a vulva, e só é indicada quando constatada a disseminação da doença para os demais órgãos, comprometendo-os integral ou parcialmente.
O câncer de colo uterino se desenvolve através de uma lesão cronificada pelo Papiloma Vírus Humano (HPV), que pode ser constatada através de um exame simples: o Papanicolau, indicado para ser realizado anualmente, a partir do início da vida sexual.

Fonte: G1

Notícias relacionadas


Newsletter

Preencha seu e-mail e receba as novidades do OncoExperts em seu e-mail!

© 2009/2024 - Oncoexperts: Todos os Direitos Reservados

O conteúdo deste site tem objetivo estritamente informativo. Em hipótese alguma substitui a consulta ou tratamento médico e fisioterapêutico.

Em caso de dúvida, procure seu médico ou fisioterapeuta.

Endereço: Rua Afonso Celso, nº 19 - Vila Mariana - CEP: 04119-000 - São Paulo - SP

Telefone: (11) 2659-7001