Férias divertidas para crianças requer sol, piscina e muito filtro solar
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01/01/17
Está aberta a temporada de viagens e diversão, mas pais devem ter cuidado redobrado com exposição das crianças
Praia, parquinho, zoológico, pracinha ou piscina do condomínio. Não importa a programação de férias da garotada, é preciso ter muita prudência com relação aos raios solares no ambiente externo. Em Manaus, a atenção deve redobrada, devido ao clima tropical e úmido, com temperatura média acima de 30 graus praticamente o ano todo.
"O sol daqui é muito violento. Bebês até 2 anos de idade podem tomar sol até somente até 7h30 ou após às 16h30. Além de usar protetor solar infantil fator 60 (no mínimo), a criança deve usar ficar só de fraldinha ou roupas leves, usar boné, ficar na sombra, beber bastante líquido, evitar comida pesada e gordurosa", diz o pediatra Carlos Eduardo Nazareth, 61.
De volta a Manaus após passar três anos em Teresópolis (RJ), o médico conhecido como "Dr. Kadu" ressalta que, mesmo com o céu nublado e sem a sensação de mormaço, é arriscado não se proteger de maneira adequada, pois os raios ultravioletas ultrapassam as nuvens. Ele informou os principais cuidados com as crianças não somente em dias ensolarados.
"O correto é que nenhum criança de até 2 anos seja exposta ao sol fora do horário correto. Por isso, o protetor solar deve ser usado a partir dessa idade. Tem que saber o nível de absorção do filtro passar antes de sair de casa para absorver bem", afirma o especialista em Pediatria pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Proteção sempre
Mãe de Ayla e Cauã, de 2 anos e cinco meses, a empresária Rhanda Amim Silveira, 36, sempre utiliza filtro solar infantil fator 60, blusas de manga comprida com proteção, boné e óculos escuros. Também mantém os gêmeos hidratados com água e sucos naturais sem açúcar, além de sempre oferecer muita fruta nos passeios em família.
?Claro que o boné e os óculos nem sempre ficam (risos), mas a blusa com fator de proteção sempre. Os ósculos que levo para a praia são especiais pra crianças; o material, inclusive, é BPA free. O mais importante é prestar muita atenção no tempo de exposição ao sol, porque podemos perder a noção do tempo?, diz.
Minha sogra mora no litoral de São Paulo e meus filhos vão pra praia desde pequeninos, nunca tiveram problemas. A ingestão de líquidos e a alimentação saudável é muito importante também. Uma desidratação pode acabar com as férias de qualquer um. Uma coisa que eu faço é levar uma barraquinha dessas bem fáceis que vende em loja de criança com bolinhas dentro. Cabe em qualquer mala e bolsa de praia. Eu levo pros gêmeos descansarem no horário normal deles de soneca. Aí eles aproveitam o dia todo de praia e ainda matem a rotina deles.
Dicas do pediatra Kadu Nazareth
Crianças até 2 anos não podem ser expostas ao sol fora dos horários corretos (até 7h30 e após 16h30)
Passe filtro solar próprio para a criança meia hora antes de sair de casa, mesmo que esteja nublado;
Se ela entrar na água ou suar, passe o filtro a cada duas horas;
Mantenha a criança hidratada, com boné/chapéu e sempre na sombra;
Deixe a criança de fralda ou roupas leves;
DESTAQUE
De acordo com um estudo realizado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) mais da metade dos pais (58%) sabe que a falta de proteção solar na infância aumenta o risco de câncer de pele. Mesmo assim, 11% não passam protetor solar nos filhos, porque esquecem (42%), acham o produto caro (32%) ou não consideram que isso seja importante (15%).
SAIBA +
Preocupada com os números alarmantes da doença no país, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) iniciou, em 2014, o movimento de combate ao câncer da pele denominado ?Dezembro Laranja? para estimular a população na prevenção e no diagnóstico da doença.
NÚMERO
75% da radiação acumulada durante toda a vida ocorre na faixa entre 0 e 20 anos, por isso, a proteção solar deve estar presente na vida das crianças desde muito cedo e ser redobrada durante o verão. O uso frequente de protetor solar até os 18 anos diminui em 78% os riscos de desenvolver câncer da pele.
Fonte: A Crítica