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"Foi a fotógrafa quem descobriu o câncer do meu filho", conta mãe

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24/09/14

Normalmente é o médico quem descobre se algo está errado no corpo de alguém. No caso de Nilda Alves de Oliveira, mãe de Luan Alves de Oliveira, hoje com sete anos, foi a fotógrafa quem sinalizou que algo não andava bem na saúde do pequeno. Quando levado ao médico, foi diagnosticado com câncer nos olhos. O retinoblastoma, tumor na retina, afeta cerca de 400 crianças por ano no Brasil, de recém-nascidos a cinco anos de idade.

O câncer, se diagnosticado precocemente, tem índice de cura de 90%.

Quando Luan tinha apenas cinco meses, a mãe resolveu contratar um pacote de fotos em um estúdio. Levou o bebê para ser fotografado e, quando voltou para pegar as fotos já impressas, a fotógrafa fez o alerta: Luan deveria ser levado ao pediatra com urgência, pois o fundo do olho do bebê estava branco, em vez da cor natural, que seria o vermelho-sangue.

"Eu comentei que achava que era porque ele tinha chorado, estava com sono. A fotógrafa disse: 'Não, normalmente essa mancha é um problema'", conta Nilda.

Fotografia: uma das formas de diagnosticar a doença

De fato, uma foto pode dizer muito sobre a saúde dos olhos de uma criança. O oncologista Sidnei Epelman, presidente da Tucca (associação para crianças e adolescentes com câncer), explica que essa é uma das formas que se diagnostica em casa que há um tumor.

No entanto, é preciso diagnosticar um câncer antes mesmo de ele ser vísivel assim. No caso de Luan, o câncer não estava no estágio avançado, mas também não estava na sua etapa inicial.

Nilda conta que, depois do alerta da fotógrafa, levou o filho ao pediatra da própria cidade, Nova Serrana (MG), que já indicou imediatamente que ela encaminhasse Luan a um especialista de oncologia, já que o caso era grave.

Na Santa Casa de Belo Horizonte, Luan começou a ser tratado. "O médico disse: mãezinha, não se assuste, descobrimos o câncer cedo. Se fosse mais tarde, talvez não tivesse mais jeito'. Então eu entreguei para Deus", conta Nilda.

sobre a possibilidade de retirar o olho do garoto, para impedir a progressão do câncer. No começo do tratamento, no entanto, optaram por fazer quimioterapia. O problema não foi resolvido e Luan, na época então com um ano e dez meses, foi submetido à cirurgia de extração do olho afetado.

A mãe ficou apreensiva sobre a possibilidade do câncer ter atingido o outro olho. Epelman explica que normalmente a doença se desenvolve em um olho só. Em casos de problemas hereditários, pode atingir os dois também.

O caso de Luan, embora Nilda comente que não havia pessoas na família que tivessem tido esse tipo de câncer, aconteceu nos dois olhos. Os médicos descobriram um início do câncer no outro olho, que anteriormente não estava afetado. Luan começou um tratamento a cada três semanas, e, na luta contra a lesão, foi encaminhado para São Paulo.

Com apoio da Tucca, o garoto, com cinco anos na época, ia esporadicamente para São Paulo, para um tratamento mais agressivo. E o tumor desapareceu.

Por precaução, Luan faz acompanhamento trimestral em São Paulo e Belo Horizonte. Hoje com sete anos, a mãe comenta que ele nunca reclamou da doença que teve.

De fato, o oncologista explica que o retinoblastoma não provoca dor, mesmo durante o tratamento. O câncer, se não tratado, pode evoluir, sair do olho e causar problemas mais sérios ainda do que a perda de visão.

sobre a possibilidade de retirar o olho do garoto, para impedir a progressão do câncer. No começo do tratamento, no entanto, optaram por fazer quimioterapia. O problema não foi resolvido e Luan, na época então com um ano e dez meses, foi submetido à cirurgia de extração do olho afetado.

A mãe ficou apreensiva sobre a possibilidade do câncer ter atingido o outro olho. Epelman explica que normalmente a doença se desenvolve em um olho só. Em casos de problemas hereditários, pode atingir os dois também.

O caso de Luan, embora Nilda comente que não havia pessoas na família que tivessem tido esse tipo de câncer, aconteceu nos dois olhos. Os médicos descobriram um início do câncer no outro olho, que anteriormente não estava afetado. Luan começou um tratamento a cada três semanas, e, na luta contra a lesão, foi encaminhado para São Paulo.

Com apoio da Tucca, o garoto, com cinco anos na época, ia esporadicamente para São Paulo, para um tratamento mais agressivo. E o tumor desapareceu.

Por precaução, Luan faz acompanhamento trimestral em São Paulo e Belo Horizonte. Hoje com sete anos, a mãe comenta que ele nunca reclamou da doença que teve.

De fato, o oncologista explica que o retinoblastoma não provoca dor, mesmo durante o tratamento. O câncer, se não tratado, pode evoluir, sair do olho e causar problemas mais sérios ainda do que a perda de visão.

Ig Saúde

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