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Ingrediente comum do filtro solar pode aumentar risco de câncer de pele

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08/05/12

Pesquisadores da Missouri University of Science and Technology, nos Estados Unidos, descobriram que um ingrediente comum do filtro solar pode aumentar o risco de câncer de pele.

Os resultados sugerem que, quando exposto à luz solar, o óxido de zinco presente nos filtros solares sofre uma reação química que pode liberar moléculas instáveis conhecidas como radicais livres.

Os radicais livres procuram se ligar com outras moléculas, mas nesse processo, eles podem danificar as células ou o DNA contido no interior dessas células. Isto, por sua vez, pode aumentar o risco de câncer de pele.

A pesquisa mostra ainda que quanto mais o óxido de zinco é exposto à luz solar, maior o dano potencial para as células humanas.

Para o trabalho, Yinfa Ma e seus colegas estudaram como células do pulmão humano imersas em uma solução contendo nanopartículas de óxido de zinco reagem quando expostas a diferentes tipos de luz em longo prazo.

Usando um grupo controle de células que não foram imersas na solução de óxido de zinco, Ma comparou os resultados da exposição dos vários grupos de células à luz.

Os pesquisadores descobriram que as células em contato com óxido de zinco expostas à luz se deterioraram mais rapidamente do que aquelas que não estavam imersas no composto químico.

Mesmo quando expostas à luz visível apenas, as células do pulmão suspensas em óxido de zinco se deterioraram. Mas, para que as células expostas aos raios ultravioletas, Ma constatou que a viabilidade celular diminuiu drasticamente.

Os resultados mostraram que, quando expostas à luz ultravioleta de onda longa durante 3 horas, a metade das células do pulmão na solução de óxido de zinco morreu. Após 12 horas, 90% das células imersas no composto tinham morrido.

De acordo com Ma, essa reação tóxica acontece porque quando nanopartículas de óxido de zinco absorvem os raios UV, a reação liberta elétrons, que por sua vez podem produzir moléculas instáveis chamadas radicais livres. Essas moléculas de radicais livres, em seguida, se unem a outras moléculas e atuam como parasitas, danificando as outras moléculas no processo.

A pesquisa atual é baseada em um trabalho publicado pela equipe em janeiro de 2009 no Journal of Nanoparticle Research.

Agora, Ma está se preparando para publicar os seus resultados mais recentes da investigação na revista Toxicology and Applied Pharmacology. Uma data de publicação ainda não foi determinada.

Segundo o pesquisador, o estudo sobre o efeito do óxido de zinco sobre células ainda está nos estágios iniciais, por isso ele adverte que as pessoas não devem tirar conclusões sobre a segurança ou os perigos do uso do filtro com base nessa investigação preliminar.

"Eu ainda aconselho as pessoas a usar protetor solar. Protetor solar é melhor do que nenhuma proteção", conclui Ma.

Além do protetor solar, o óxido de zinco também é usado em muitos produtos comerciais, incluindo plásticos, tintas e pomadas.


Isaude.net

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