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Jogo de videogame criado por aluna da UFU auxilia pacientes com câncer

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10/09/14

Um projeto criado por uma mestranda do curso de Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) chama atenção na comunidade acadêmica. A aluna criou um jogo de videogame que pretende auxiliar na recuperação de mulheres que tiveram parte ou toda a mama retiradas para tratamento de câncer, procedimento conhecido como mastectomia. O projeto é testado em uma universidade do interior paulista e em breve pode ser disponibilizado na rede pública de saúde.

O jogo funciona da seguinte forma: com o auxílio de um sensor de movimento, o aparelho faz leitura do corpo do paciente e exibe um esqueleto virtual no monitor. Bolas coloridas indicam as articulações do corpo e mostram os movimentos que devem ser executados. Quando o paciente alcança o objetivo, um sinal sonoro de estímulo é emitido.

Com o jogo, é possível fazer 13 posições de oito protocolos diferentes de exercícios fisioterápicos. O grau do jogo fica mais difícil de acordo com o desenvolvimento do paciente. "A gente queria desenvolver um protocolo diferenciado de reabilitação para mulheres que passaram pelo câncer de mama. A ideia foi realizar o mesmo procedimento de uma fisioterapia convencional, só quem em de forma mais dinâmica, onde a paciente se distrai menos com os exercícios", afirmou a criadora do projeto, Izabela Mendes.

A aposentada Leila Oliveira descobriu ter câncer de mama em 2008. Há cerca de um ano ela utiliza o jogo na reabilitação da doença, em uma universidade em São Paulo. A paciente contaou que o jogo a auxilia a recuperar os movimentos da parte superior do corpo, fugindo dos protocolos tradicionais de fisioterapia. As dores limitam muito meus movimentos, em termos de realizar tarefas domésticas ou pegar materiais pesados. Após o tratamento com o jogo, achei que meus movimentos melhoraram significamente, comanta Leila.

O próximo passo do projeto é o armazenamento de dados. Exercícios que hoje são feitos apenas no consultório poderão ser realizados em casa e o fisioterapeuta terá acesso à evolução do quadro do paciente. Porém, para utilizar o jogo em casa, o paciente precisaria comprar um sensor de movimento que custa, em média, R$ 300. A nossa intenção é disponibilizar esse aparelho para o paciente de forma gratuita. O que não temos condições de assegurar é a questão do hardware. Isso implica em o paciente ter uma televisão em casa, com dispositivo de captura de movimentos e demais aparelhos, explicou o professor de Engenharia Elétrica da UFU, Alexandre Cardoso.

Globo

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