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Mortes por câncer caem para mais baixo índice em décadas nos EUA

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06/01/2018

 

Queda nos números tem relação direta com a diminuição das taxas de tabagismo no país

 

Menos americanos estão tendo câncer, e mais pessoas estão sobrevivendo ao enfrentarem a doença, segundo um novo estudo. Em 2015, o mais recente ano com dados disponíveis, mortes decorrentes de câncer caíram para 158.6 por 100 mil pessoas, segundo relatório divulgado pela Sociedade Americana para o Câncer. Isso representa 26% menos do que acontecia em 1991, ou cerca de 2.4 milhões de menos mortes neste período.

O avanço apresentado nos números tem relação com a evolução dos medicamentos de alto custo, que melhoraram a perspectiva para pessoas com canceres mortais. Mas a maior causa da queda deste índice de mortalidade é que os americanos estão fumando menos.

"Nós vamos continuar vendo essa queda por conta da prevenção, principalmente a prevalência da redução do tabagismo", afirmou Ahmedin Jemal, vice-presidente de vigilância e pesquisa de serviços de saúde da Sociedade Americana para o Câncer.

Jamal disse que, enquanto novos e inovadores tratamentos possam influenciar nos índices de mortalidade, ele espera que medidas preventivas tenham efeito ainda mais forte em um futuro próximo. O relatório aponta que a queda nas taxas de tabagismo, a melhora na detecção do tumor e no tratamento levaram a uma diminuição acentuada nas mortes decorrentes dos cânceres de pulmão, mama, próstata e colorretal.

Desde que o número de mortes decorrentes de câncer atingiu seu pico em 1991, o índice têm caído mais fortemente entre os homens do que entre as mulheres. As taxas ligadas ao câncer de pulmão caíram 45% entre homens entre 1990 e 2015. Entre as mulheres, o índice caiu 19% entre 2002 e 2015, apontou o documento.

"Podemos fazer mais para acelerar a redução nas taxas de mortalidade, diminuindo índices de tabagismo e obesidade (fator de risco para desenvolvimento de doenças como câncer)", disse Jemal, que é também autor principal do estudo.

Outros tipos de câncer também se tornaram menos letais. A taxa de mortalidade para câncer de mama entre mulheres caiu 39% entre 1989 e 2015. E o de próstata caiu para 52% entre 1993 e 2015. Com relação aos tumores de mama, melhora no diagnostico em estágios iniciais a partir de mamografia e avanços no tratamento estão por trás da queda nas taxas, acrescenta Jemal.

Diferença entre populações

Por outro lado, alguns grupos têm maiores índices de tabagismo, obesidade ou menor acesso às ações preventivas e aos cuidados de saúde e diagnóstico. O relatório aponta que há uma desigualdade significativa nestes índices entre grupos raciais. Negros, indígenas e povos nativos do Alasca, todos têm taxas de mortalidade decorrentes de câncer maiores que brancos; enquanto americanos asiáticos e moradores das ilhas do pacifico morrem menos por conta da doença.

 

Fonte: Jornal O Globo

 

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