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04/04/12
Mulheres mais altas estão em maior risco de desenvolver câncer de ovário, segundo um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido.
Os resultados sugerem ainda que mulheres com excesso de peso são mais propensas à doença, no entanto, este efeito foi dependente do uso ou não de terapia de reposição hormonal (TRH).
A pesquisa vai ajudar a entender melhor alguns dos fatores que podem influenciar o desenvolvimento de câncer de ovário.
Os pesquisadores analisaram dados individuais de pacientes de 47 estudos epidemiológicos, incluindo mais de 25 mil mulheres com câncer de ovário e mais de 80 mil sem a doença.
O trabalho mostrou um aumento de 7% no risco de desenvolver câncer de ovário para cada 5 cm a mais de altura. Por exemplo, mulheres com 1,65 m de altura mulheres têm um risco 14% maior de câncer de ovário do que aquelas que possuem 1,55 m.
"O fato de que altura é claramente associada com o risco pode ser bem importante para a compreensão de como o câncer de ovário se desenvolve. Embora nós ainda não saibamos por que a altura está relacionada à doença, há uma série de explicações possíveis. Por exemplo, a associação que vemos pode ser devido aos efeitos biológicos dos fatores associados com a altura ou aumento no número de células em risco de se tornarem cancerosas. Estudos futuros deverão esclarecer as causas", explica a pesquisadora Gillian Reeves.
Os cientistas descobriram que para o índice de massa corporal (IMC), os riscos de câncer de ovário dependeram se as mulheres haviam feito TRH.
Mulheres que nunca usaram TRH mostraram um aumento de 10% no risco relativo de câncer de ovário para cada aumento de 5 kg/m2 no IMC. Esta relação desapareceu entre as mulheres que estavam usando TRH.
Segundo Reeves, estes resultados mostram que em mulheres que não estão tomando THS, o risco de câncer de ovário aumenta progressivamente com o aumento do IMC. Os dados referem-se apenas ao efeito do tamanho do corpo sobre o risco da doença e não fornecem qualquer informação relevante sobre conselhos sobre o uso da TRH.
Os pesquisadores dizem que, ao contrário de altura, o IMC é algo que as pessoas podem mudar e isso pode ser relevante para a prevenção do câncer.
A altura média e o IMC das mulheres nos países ocidentais têm vindo a aumentar em cerca de 1 cm e 1 kg/m2 por década, respectivamente.
A equipe acredita que a pesquisa sugere que estes aumentos de peso e altura teriam resultado em um aumento de 3% no número de casos de câncer de ovário a cada década.
"Este estudo incluiu provas, tanto quanto possível para produzir uma imagem mais clara dos fatores que podem afetar o risco de uma mulher desenvolver câncer de ovário, e descobriu que o tamanho corpo pode ser um fator essencial", afirma Sarah Williams, do Cancer Research UK, que financiou o estudo.
Isaude.net
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