Digite a senha



Digite a senha



O que deseja fazer?



Recuperação de senha



Área do aluno

Mulheres jovens e com câncer fazem pouco para preservar fertilidade

Você está localizado em: Home » Notícias » Mulheres jovens e com câncer fazem pouco para preservar fertilidade



26/03/12

Estudo mostra que preocupação com capacidade de reprodução é baixa durante o tratamento

Um novo estudo divulgado pela Sociedade Americana do Câncer descobriu que poucas mulheres diagnosticadas com câncer antes dos 40 anos tomam medidas para preservar a fertilidade durante o tratamento. O relatório ainda afirma que são necessários mais esforços para que as mulheres se conscientizem da situação e cuidem para que a capacidade de reprodução não sofra danos.

Mais de 120 mil mulheres de menos de 50 anos são diagnosticadas com câncer todo ano nos Estados Unidos. Como o tratamento para a doença se desenvolve e as taxas de letalidade caem cada vez mais, a preocupação recai sobre fatores indiretos, mas que ainda dizem respeito à saúde e à qualidade de vida. A quimioterapia e outros tipos de terapia prejudicam a fertilidade, mas os modos alternativos para a reprodução assistida fazem com que os cuidados sejam deixados de lado nesse aspecto.

O doutro Mitchell Rosen, da Universidade da Califórnia, conduziu o estudo com 1.041 mulheres com idades dentre 18 e 40 anos diagnosticadas com câncer, selecionadas aleatoriamente do banco de dados do Registro de Câncer da Califórnia. Do total, 918 delas foram submetidas a tratamentos que potencialmente afetam negativamente a fertilidade (quimioterapia, radiação pélvica, cirurgia pélvica ou transplante de medula óssea).

Segundo os pesquisadores, 61% delas receberam informações de seus médicos sobre os possíveis efeitos colaterais que os tratamentos causariam quanto à fertilidade. No geral, apenas 4% delas se preocuparam com a capacidade de reprodução e procuraram preservá-la. Além disso, certos grupos receberem tais informações no momento do diagnóstico e puderam ter mais cuidado com a fertilidade que outras.

"Embora mais mulheres estejam sendo aconselhadas sobre os riscos de sua saúde reprodutiva, muitas ainda não recebem informação adequada sobre as opções no momento do diagnóstico", disse o doutor Rosen. "Consultas sobre fertilidade e opções para preservar o potencial de reprodução aumentam a qualidade de vida das pacientes e, no geral, a qualidade do tratamento", conclui.

Os autores do estudo ainda afirmam que as disparidades sociodemográficas também afetam o acesso aos serviços de preservação da fertilidade. "Há ma oportunidade para explorar as intervenções políticas e educacionais para melhorar as diferenças que podem existir na preservação da fertilidade", completa Rosen, cujo estudo indica que mulheres jovens, brancas, sem filhos e com níveis de escolaridade mais alto tiveram mais acesso e se mostraram preocupadas com os meios de proteger sua capacidade de reprodução.





Estadão

Notícias relacionadas


Newsletter

Preencha seu e-mail e receba as novidades do OncoExperts em seu e-mail!

© 2009/2024 - Oncoexperts: Todos os Direitos Reservados

O conteúdo deste site tem objetivo estritamente informativo. Em hipótese alguma substitui a consulta ou tratamento médico e fisioterapêutico.

Em caso de dúvida, procure seu médico ou fisioterapeuta.

Endereço: Rua Afonso Celso, nº 19 - Vila Mariana - CEP: 04119-000 - São Paulo - SP

Telefone: (11) 2659-7001