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Nova tecnologia de imagem fornece detecção exata do câncer de próstata

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09/12/10

Pesquisadores da Universidade de Eindhoven, na Holanda, desenvolveram uma nova tecnologia de imagem, baseada no ultra-som, que é capaz de identificar com precisão os tumores do câncer de próstata. A tecnologia também tem o potencial de avaliar a agressividade dos tumores e pode levar a um tratamento melhor e mais apropriado para pacientes com a doença.

A cada ano 200 mil homens são diagnosticados com câncer de próstata nos Estados Unidos. Mas os métodos atuais de diagnóstico da doença ainda são rudimentares. Depois de determinar o nível de PSA (antígeno prostático específico) no sangue, os médicos realizam biópsias para ver se existem tumores na próstata. No entanto, o nível de PSA não é um indicador muito bom, já que dois terços de todas as biópsias realizadas são desnecessárias.

A nova tecnologia utiliza a injeção de microbolhas de um agente de contraste, sem efeitos colaterais. A resposta das pequenas bolhas ao ultra-som é diferente do tecido humano ou do sangue. Isso torna as bolhas rastreáveis do lado de fora até nos menores vasos sanguíneos. O padrão dos vasos sanguíneos em tumores é diferente do que no tecido saudável. Os pesquisadores podem reconhecer este padrão através de uma análise avançada das concentrações de bolhas.

Além de detectar a presença de tumores, os pesquisadores esperam poder avaliar a agressividade da doença. Como os tumores precisam de sangue e, consequentemente, novos vasos sanguíneos, para crescerem, os cientistas esperam ser capazes de medir sua agressividade a partir do padrão dos vasos sanguíneos.

"A tecnologia foi testada em quatro pacientes dos quais a próstata afetada foi removida. A localização e o tamanho dos tumores acabou por coincidir exatamente com as imagens produzidas utilizando a nova tecnologia", explicou o pesquisador Massimo Mischi.

No próximo ano a equipe de investigação vai realizar um estudo piloto com biópsias guiadas por imagens feitas com a nova tecnologia. Isso permite que as biópsias tenham um alvo e sejam, portanto, mais eficazes. Em uma fase posterior, de acordo com os pesquisadores, a tecnologia de ultra-som será utilizada para decidir se as biópsias são necessárias, o que reduzirá o número de biópsias realizadas.

Os pesquisadores esperam que sua tecnologia esteja disponível nos hospitais no prazo de cinco anos. O objetivo final dos médicos é poder determinar se uma operação é necessária, e se for, qual tipo de operação, com base nas imagens produzidas, sem necessidade de biópsias.


Fonte: Isaude.net

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