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Você está localizado em: Home » Notícias » Os mitos em torno do câncer de próstata
19/11/16
O câncer de próstata é o segundo tipo mais comum entre os homens, atrás apenas do câncer de pele. Somente neste ano, 61,2 mil novos casos devem ser registrados no Brasil, segundo estimativa do INCA (Instituto Nacional do Câncer). Por isso, a campanha Novembro Azul alerta para essa doença silenciosa e tenta conscientizar os homens sobre a importância dos exames preventivos.
Contudo, ainda há muitos mitos sobre o exame de toque. Segundo o médico radiologista Leonardo Kayat Bittencourt, do Delboni Medicina Diagnóstica, há pacientes que deixam de ir ao médico por temer a realização do exame no consultório médico. O exame não dói, a não ser que o paciente tenha alguma patologia anal, como hemorroidas, fístulas e fissuras, dizem os médicos.
"Através de um exame tão simples quanto o toque retal, é possível alcançar a superfície de uma região específica da próstata e avaliar se existe uma nodulação na região. Apesar de sabermos hoje que a sensibilidade deste procedimento é relativamente baixa para detecção de tumores de próstata, sua realização é ainda assim muito importante, pois quando o paciente procura um médico para realizá-lo, o médico também avalia outros aspectos da sua saúde durante a consulta", disse Kayat.
Para o urologista Cássio Vilela Faria, falta de informação, medo, insegurança e constrangimento são os principais obstáculos para realização do toque retal pelos pacientes.
90% de chances de cura
Esse tipo de câncer é silencioso e não apresenta sintomas. Se detectado em estágio precoce, há 90% de chances de cura. "A realização anual de exames, principalmente, entre os 45 e 50 anos, é a melhor maneira de se prevenir", afirmou o urologista Edson Soares Bezerra, do Centro Clínico Doutor Especialista, de Campinas.
Segundo o médico Aier Adriano Costa, o diagnóstico rápido da doença faz com que o tratamento seja eficaz em nove entre dez casos. "Quanto mais consciência os homens tiverem da doença e de como diagnosticá-la e preveni-la, maiores são as chances de cura e sucesso no tratamento, por isso campanhas como essa são tão importantes", afirmou o médico.
Fonte: Portal Todo Dia - UOL
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