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Você está localizado em: Home » Notícias » Programas antitabagismo evitaram mais de 800 mil mortes nos EUA em 25 anos
15/03/12
Mais de 800 mil vidas foram salvas nos Estados Unidos entre 1975 e 2000 graças a iniciativas e programas antitabagismo, de acordo com informações do National Institutes of Heatlh.
O relatório revela ainda que um adicional de 2,5 milhões de pessoas que morreram de câncer de pulmão relacionado ao fumo neste mesmo período, poderia ter sobrevivido se medidas mais rigorosas de controle do tabaco estivessem em vigor.
"Estes resultados fornecem uma ilustração convincente do impacto devastador do uso do tabaco (...) e os enormes benefícios da redução das taxas do tabagismo. Apesar de grandes avanços terem sido feitos, não podemos reduzir os esforços. A prevenção e cessação do uso do tabaco continuam a ser prioridades vitais para as comunidades médica, científica e pública", afirma o pesquisador Robert Croyle.
Pesquisadores de várias universidades e institutos dos EUA formaram o Cancer Intervention and Surveillance Modeling Network (CISNET) e utilizaram vários modelos matemáticos para analisar as tendências no consumo de cigarros e quantificar o impacto das diferentes medidas de controle do tabaco.
Histórias detalhadas do fumo de gerações que remontam a 1890 foram recriadas, e eventos significativos, como o primeiro relatório sobre os perigos do uso do tabaco em meados dos anos 1960, foram avaliados.
Desde o relatório de 1964, esforços de controle do tabaco nos Estados Unidos incluíram restrições ao fumo em locais públicos, aumentos dos impostos sobre o consumo de cigarro, limites sobre o acesso de menores de idade a cigarros e iniciativas para aumentar a consciência pública dos perigos do tabagismo.
Usando os modelos matemáticos para calcular as taxas de tabagismo, os pesquisadores descobriram que esta redução gradual do tabagismo ao longo de um período de 25 anos começando em 1975 resultou em cerca de 824 mil mortes a menos por câncer de pulmão, 603 mil entre homens.
Segundo os pesquisadores, a grande maioria das mortes por câncer de pulmão pode ser prevenida eliminando o tabagismo. O progresso que tem sido feito por programas de controle do tabaco e as políticas de redução de mortes por câncer de pulmão representa cerca de um terço do progresso que poderia ter sido feito se todos os cigarros tivessem sido extintos em 1965.
"Este achado indica que, enquanto grandes avanços forem feitos no controle do tabaco, esforços contínuos têm o potencial de evitar ainda mais mortes", afirma o autor do estudo, Eric Feuer.
Fonte: Isaude.net
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