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Proteína associada à sobrevivência celular tem ligação com câncer de pâncreas

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28/09/10

A substância P110g pode fornecer um alvo para desenvolver novos tratamentos para doença ou permitir um diagnóstico precoce


Pesquisadores da Barts and The London School of Medicine and Dentistry relacionaram, pela primeira vez, uma proteína conhecida por regular a proliferação e sobrevivência celular no desenvolvimento do câncer de pâncreas, quinto tipo mais comum de câncer no Reino Unido.

A proteína pode fornecer um alvo para desenvolver novos tratamentos para doença ou permitir um diagnóstico precoce. O câncer de pâncreas tem a menor taxa de sobrevivência de todos os cânceres devido à ausência de sintomas nos estágios iniciais, o diagnóstico tardio e sua resistência à quimioterapia e radiação.

A pesquisa descobriu que quase 75% dos tumores de câncer de pâncreas tinham altos níveis de uma proteína conhecida como P110g. Em experimentos de laboratório, ao bloquear a produção desta proteína, as células cancerosas pararam de crescer.

"Um número impressionante de pacientes apresentam níveis elevados de P110g", diz o professor de Farmacologia Molecular, Marco Falasca, que liderou a pesquisa. "O fato de a P110g ser necessária para o crescimento das células do câncer de pâncreas mostra sua suscetibilidade na progressão da doença, o que o torna um alvo em potencial para o desenvolvimento de novos tratamentos".

A equipe mostrou a ligação do câncer com a P110g através da triagem de tecidos normais e cancerosos do pâncreas para proteínas relacionadas à proliferação celular. Cerca da metade dos cânceres estavam associados a um membro de uma família destas proteínas - chamado Phosphoinositide 3-quinase (PI3K) - e a equipe verificou a possível ligação com o câncer no pâncreas.

Os resultados do exame mostraram que altos níveis de P110g foram observados em 72% do tecido canceroso, enquanto nada foi encontrado no tecido normal correspondente. Quando os pesquisadores obstruíram a produção da proteína P110g, as células cancerosas pararam de crescer. O bloqueio de outros membros da mesma família não apresentou nenhum efeito, demonstrando um papel fundamental para P110g na progressão da doença.

"Nós também descobrimos que P110g está presente em níveis elevados em pacientes com inflamação do pâncreas", acrescenta a co-pesquisadora Charlotte Edling. "Os pacientes com esta condição têm um risco aumentado de desenvolver câncer de pâncreas, porque a presença das taxas elevadas de P110g indica que pode estar envolvida no estágio inicial da doença. Precisamos agora investigar a ligação entre a inflamação e o câncer do pâncreas".

A equipe pesquisa, agora, se a P110g está ligada à resistência do câncer do pâncreas à quimioterapia, e se o regulamento genético pode explicar por que a proteína é encontrada em níveis elevados nesse tipo de câncer.

Para Maggie Blanks, diretora executiva da Pancreatic Cancer Research Fund, "estes resultados iniciais são muito positivos, mas há claramente uma série de pesquisas necessárias".

Os resultados foram publicados pela revista Clinical Cancer Research.



Fonte: Isaude.net

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