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Quase metade dos pacientes com câncer inicia tratamento após 60 dias, prazo previsto em lei

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18/07/16

Entre o resultado da mamografia e o início do tratamento, passaram-se longos e angustiantes seis meses. Era abril de 2013 quando a esteticista Suzana Araújo, de 44 anos, iniciou sua luta contra três tumores agressivos na mama. Nem os exames realizados na rede privada puderam acelerar a cirurgia e a quimioterapia que vieram a seguir. Um ano depois, a notícia: metástase óssea.

Apesar de estar em vigor no país, desde maio de 2013, uma lei que determina que o tratamento deve ser iniciado em até 60 dias após o diagnóstico, quatro em cada dez pacientes com câncer que procuram unidades de saúde do SUS só iniciam seu tratamento depois desse prazo. A maioria só após 90 dias ou mais.

Os dados estão no Sistema de Informação do Câncer (Siscan), uma plataforma do Ministério da Saúde abastecida pelos centros de tratamento, que está sendo implantada em todo o país.

Segundo o Siscan, até o dia 5 de abril, 43% dos pacientes haviam sido atendidos após esse prazo máximo de 60 dias, e é bem provável que esses dados sejam otimistas. Isso porque o sistema inclui apenas 58.294 casos de câncer, menos de 1% do total de novos casos estimados para este ano no Brasil, pelo Instituto Nacional de Câncer (596 mil casos).

? A falta de acesso ao diagnóstico e ao tratamento ou a demora em aprovar e oferecer tratamentos eficazes têm consequências - alerta o oncologista Carlos Barrios, professor da PUC do Rio Grande do Sul.

A demora pode agravar a situação do paciente. O impacto depende do estágio e de cada tipo de câncer. Em alguns casos, a espera pode ser fatal. Além disso, o prazo é fixado a partir do resultado da biópsia, mas uma parte substancial do atraso ocorre antes da realização do exame.

- Há mais de dez anos, mulheres com um tipo de câncer de mama metastático são privadas dos avanços da medicina por não terem acesso a tratamentos modernos no SUS. Temos lutado por isso e, ao mesmo tempo, ainda temos que batalhar para ter o básico, como uma biópsia, que é um gargalo no processo de diagnóstico - diz a mastologista Maira Caleffi, presidente da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama).



Fonte: Extra

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