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Raio X aumenta risco de desenvolvimento de leucemia infantil

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13/10/10

O diagnóstico com raio X de tórax pode aumentar o risco de desenvolvimento de leucemia infantil, segundo um novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade da Califórnia, em Berkeley (UC Berkeley).

Os pesquisadores descobriram que crianças com leucemia linfóide aguda (LLA) tiveram quase o dobro de chance de terem sido expostas a três ou mais raios-X em comparação com crianças que não têm leucemia.

Para células B, mesmo um raio-X foi suficiente para aumentar moderadamente o risco. Os resultados diferem ligeiramente da região do corpo fotografado, com um aumento modesto associado para a radiografia de tórax.

As novas descobertas são provenientes do Northern California Childhood Leukemia Study, um estudo de base populacional do caixa-controle que inclui 35 municípios nas regiões norte e central do estado.

Enquanto o relacionamento entre altas doses de radiação e câncer é bem conhecido, um debate significativo ainda rodeia os impactos na saúde de baixas doses de radiação típico de raios-X convencionais, ou radiografias.

As fontes naturais de radiação ionizante são onipresentes, a partir do ar que respiramos até o solo em que pisamos. Fontes do governo dizem que, em média, cada americano é exposto a 360 millirems de radiação de um ano a partir de fontes naturais e artificiais, incluindo viagens aéreas e diagnóstico de raios-X.

A radiação ionizante é conhecida por causar câncer em humanos, enquanto as radiações não-ionizantes, como riscos associados a sinais de rádio, microondas e linhas de energia elétrica, não são.

"A impressão clínica geral tem sido que o nível de radiação que a criança estaria exposta a partir de uma radiografia convencional não confere um risco adicional para o câncer", disse Patricia Buffler, UC Berkeley, professora de epidemiologia e principal pesquisadora do estudo. "Os resultados do nosso estudo não foram o que esperávamos".

A leucemia é um câncer das células brancas do sangue, os soldados do sistema imunológico do organismo responsáveis por detectar e destruir os agentes causadores de doenças. Segundo a American Cancer Society, é o câncer infantil mais comum, respondendo por quase um terço de todos os cânceres em crianças menores de 15 anos.

Quase todos os casos de leucemia infantil são agudos, com 80% sendo a leucemia linfóide aguda, caracterizada pela superprodução anormal linfócitos B ou células T, e 20% dos casos são de leucemia mielóide aguda (AML), em que os granulócitos são produzidos em excesso.

O estudo incluiu 827 crianças com até 15 anos de idade com diagnóstico de AML. As crianças com leucemia eram comparadas com outras crianças selecionadas aleatoriamente a partir do registro de nascimento da Califórnia, que foram pareados por fatores como idade, gênero, etnia e raça materna.

Foram realizadas entrevistas com as mães no prazo de quatro meses do diagnóstico de leucemia, nas quais elas informaram sobre o número de raios-X recebidos pela criança, pelo menos, 12 meses ou mais antes do diagnóstico de leucemia. As mães também foram questionadas sobre suas exposições aos raios X durante a gravidez e no ano anterior à gravidez.

"Os resultados sobre o risco aumentado de leucemia, certamente merece uma investigação mais profunda", disse a radiologista Rebecca Smith-Bindman.



Fonte: Isaude.net

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