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Rastreamento aleatório de câncer pode não identificar tumores em estágio inicial

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09/08/13

Existe uma dúvida recorrente entre as pessoas que têm ou tiveram pacientes e amigos com câncer. Com tanta tecnologia, pesquisas e exames disponíveis atualmente será que não é possível usar tais equipamentos para rastrear o câncer? Sabendo que muitos tumores são descobertos ocasionalmente em exames de rotina ou que visam outras doenças, será que não é possível utilizar tais exames na luta contra o câncer?

Na lista de técnicas e tecnologias temos a tomografia computadorizada, a ressonância magnética, o raio-X, a ultrassonografia, os exames de contraste e que utilizam o efeito Doppler entre outros. Todos esses podem revelar um tumor acidentalmente, mas não são efetivos quando o assunto é rastreamento do câncer. O termo rastreamento é muito utilizado nos meios médicos e acadêmicos e engloba uma série de procedimentos eficazes no diagnóstico de doenças específicas.

Segundo o Ministério da Saúde, do ponto de vista da oncologia, apenas a mama, o colo-uterino, a próstata e o intestino podem ser rastreados de forma massiva na população, ou seja, tais órgãos possuem exames e protocolos definidos para o diagnóstico precoce do câncer.

A oncologista Andrea Albuquerque explica que os programas de rastreamento só devem ser feitos em áreas onde a prevalência de um determinado tipo de câncer é alta. Outro critério é quando há um benefício comprovado destas medidas na detecção da doença, permitindo a confirmação do diagnóstico, a definição do tratamento e o seguimento adequado para cada caso.

"Do contrário, não existe benefício em realizar exames aleatórios para detectar um câncer, uma vez que resultados "falso-positivos" podem induzir a realização desnecessária de procedimentos que podem pôr em risco a saúde física da pessoa. Além disso, podem causar dano psicológico, bastante comum em indivíduos que se defrontam com a possibilidade de ter a doença", acentuou a especialista.

Por mais modernos que sejam, tais exames podem não "enxergar” tumores no estágio inicial e dar uma falsa impressão de segurança ao paciente. Além disso, podem indicar um câncer grave quando, na verdade, pode ser uma doença mais simples.

Fonte: Alagoas 24 Horas

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