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Relação entre cálcio e câncer de mama leva à criação de novos alvos terapêuticos

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07/10/10

De acordo com pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, uma proteína que bombeia o cálcio para fora das células também pode estar ligada a obtenção de grande quantidade de material para o fluxo. A descoberta destaca a relação entre o cálcio e o câncer, além de apresentar um novo alvo terapêutico para determinados cânceres de mama.

O estudo focou-se nas máquinas moleculares, conhecidas como SPCA2, que aparecem em níveis elevados em células humanas de câncer de mama. Até então, o SPCA2 era conhecido como a menos essencial bomba de cálcio, responsável pela limpeza do cálcio no interior das células.

Mingye Feng, estudante de fisiologia da Johns Hopkins, descobriu que a forma como foi conduzido o experimento de controle padrão e colocado o gene que codifica a bomba SPCA2 em uma célula humana comum não teve interferência nos resultados. Ele esperava que, se a bomba fosse funcional, os níveis de cálcio na célula iriam diminuir e caso não fosse, os níveis ficariam inalterados. Em vez disso, os níveis de cálcio aumentaram drasticamente.

Experimentos mostraram que SPCA2 realmente se move da sua posição normal dentro das células para superfície celular, onde interage com aberturas semelhantes a poros, chamados canais de cálcio. SPCA2 ativa os canais, essencialmente, atraindo todo cálcio para dentro das células.

"Este papel de sinalização foi substituindo a sua função de bombeamento e limpeza", explica Rajini Rao, professor de fisiologia da Johns Hopkins . "Ao aniquilar a capacidade da bomba de afastar o cálcio, o efeito foi a elevação de cálcio".

Rao especula que a natureza desenvolveu este mecanismo incomum porque, sob certas condições, os tecidos devem segregar uma grande quantidade de cálcio. Como ocorre com as glândulas mamárias em lactação durante a amamentação.

Estudos adicionais realizados pela equipe descobriu que, em células retiradas de tumores de mama humanos, o gene SPCA2 - normalmente desligado, salvo durante a lactação - permanece ligado.

"Quando o regulamento do SPCA2 dá errado, a pessoa desenvolve câncer de mama", explica Rao. Isso ocorre provavelmente porque as células do tumor de mama, na falta de regulação da bomba e sinalização do mecanismo que permite que grandes quantidades de cálcio entrem nas células, estimula o ciclo celular e dispara altos níveis de proliferação.

Quando os pesquisadores estudaram a linha celular do câncer da mama em humanos, em que derrubaram a expressão da bomba SPCA2, viram que a queda dos níveis de cálcio ocorreu juntamente com uma perda de propriedades cancerígena, tais como rápido crescimento e perda de inibição por contato por outras células.

Por outro lado, ao inserirem o gene que codifica a bomba SPCA2 em células não-cancerosas da mama, estas células se comportaram como células tumorais.

Este mecanismo pode fornecer uma causa subjacente para a microcalcificações (depósitos de cálcio) no tecido mamário que, detectáveis por mamografia, podem ser sinal de câncer, diz Rao. "Até agora, ninguém sabia por que elas aparecem ou de onde elas estão vindo".

O pesquisador conclui que seus estudos mostram que as proteínas de manipulação do cálcio também podem regular o câncer de mama. Ele acredita que, no futuro, a droga poderia ser usada para interromper a bomba de canal de interação e proliferação do câncer de mama.



Fonte: Isaude.net

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