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23/05/12
Pesquisadores da University of California, nos Estados Unidos, descobriram que a ressonância magnética (RM) ajuda a prever a resposta do tumor da mama à quimioterapia pré-cirúrgica.
Os resultados, publicados na revista Radiology, revelam que o exame de imagem mostra a eficácia do tratamento significativamente mais cedo do que seria possível por meio da avaliação clínica.
Mulheres com câncer de mama são, muitas vezes, submetidas à quimioterapia antes da cirurgia. A pesquisa mostrou ainda que mulheres que recebem este tratamento, conhecido como quimioterapia neoadjuvante, são mais propensas a alcançar a conservação da mama do que aquelas que receberam quimioterapia após a cirurgia.
Os médicos geralmente controlam a resposta do paciente à quimioterapia neoadjuvante através de medições clínicas do tamanho e da localização do tumor. A ressonância magnética oferece uma alternativa promissora para a abordagem clínica em função da sua capacidade para detectar a formação de vasos sanguíneos em tumores, conhecido como angiogênese. A angiogênese é um marcador mais precoce e preciso da resposta do tumor.
"A ressonância magnética foi melhor do que a abordagem clínica para prever quais pacientes passam a ter a resposta completa do tumor. Isso nos deu informações sobre a grande resposta inicial ao tratamento", afirma a pesquisadora Nola M. Hylton.
Para o estudo, os pesquisadores compararam a avaliação por meio da ressonância magnética e do exame clínico de 216 pacientes do sexo feminino com idades entre 26 e 68 anos, submetidas à quimioterapia neoadjuvante para o estágio II ou III do câncer de mama.
Sessões de ressonância magnética foram realizadas antes, durante e após a administração de um regime de quimioterapia. Os investigadores correlacionaram os resultados de imagem com análise laboratorial subsequente de amostras cirúrgicas.
Os resultados mostraram que a ressonância magnética foi superiores ao exame clínico tanto em predizer a resposta completa do tumor e carga de câncer residual.
O estudo mostra como a imagem pode desempenhar um papel vital na caracterização de um tumor e no monitoramento da resposta ao tratamento.
A equipe agora está realizando testes para ver se a ressonância magnética também é melhor para prever a probabilidade de recorrência do câncer de mama.
Fonte: Isaude.net
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