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Santa Catarina implanta serviço pioneiro para tratar o câncer de pele

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30/12/16

A teledermatologia agiliza o acesso dos pacientes ao tratamento. Estado tem taxa de 120 a 130 casos para cada 100 mil habitantes, a maior do país

Santa Catarina tem uma taxa de 120 a 130 casos de câncer de pele para cada 100 mil habitantes, a maior do país. Os números são considerados alarmantes pela SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia), que há três anos promove o Dezembro Laranja, mês de conscientização sobre a prevenção ao câncer de pele.

Integrante da SBD e coordenador estadual da Teledermatologia, o médico dermatologista Daniel Holthausen Nunes explica que a exposição ao sol é a principal causa da doença. Os outros fatores que aumentam a suscetibilidade dos catarinenses são pele clara, exposição ao sol nas atividades rurais, exposição ao sol desde os primeiros anos de vida e a questão geológica ? devido ao afinamento da camada de ozônio, a incidência de raios ultravioletas é muito forte nesta região do país.

A pequena Paola Gelhen, de 4 anos, já sabe: tem que passar protetor solar antes de ir à praia, na hora que chega e toda vez que sai do mar. A mãe Tainara Gelhen, 26, faz questão de usar o fator protetor 60 na menina toda vez que vão à praia. "O sol está muito forte, então não tem como deixar de usar. Tem que se proteger mesmo", diz Tainara.

A recomendação do especialista é que o paciente procure atendimento médico assim que perceber uma lesão na pele que esteja diferente. "Do ponto de vista de alerta, temos duas classificações, os melanomas e os não melanomas. Os melanomas são mais graves, são aquelas lesões com pintas escuras, com borda irregular", explicou Nunes.

Sempre que aparecer uma pinta escura na vida adulta é importante avaliar, conforme o médico. O câncer de pele não melanoma tem crescimento mais lento e é menos perceptível, normalmente demora mais a apresentar alteração, com a presença de ferida ou casquinha que não cicatriza.

O câncer de pele corresponde a 25% dos tumores malignos registrados no Brasil. Com diagnóstico precoce, o paciente tem uma chance de cura de 80% a 90%, conforme dados do Inca (Instituto Nacional do Câncer).

Teledermatologia agiliza acesso ao tratamento

Para agilizar o acesso dos pacientes ao tratamento, Santa Catarina implantou um serviço pioneiro no país, a teledermatologia. Os pacientes que não têm acesso a um dermatologista, no interior do Estado, procuram atendimento médico nas unidades básicas de saúde e têm seu diagnóstico agilizado pelo serviço de teledermatologia.

Foi assim que a dona de casa Inês Guidini, 45 anos, conseguiu atendimento. Ela reside em Balneário Gaivota, no Sul do Estado, e procurou um posto de saúde ao perceber que um sinal fazia casquinha e não melhorava. "Eu tentei tratar com pomadas. Quando começou a sangrar eu procurei a minha médica no posto de saúde. Ela encaminhou as fotos para cá e fui chamada para a consulta", conta. O procedimento de remoção, realizado no hospital Nereu Ramos, em Florianópolis, durou em torno de 30 minutos.

>> Saiba mais sobre o câncer de pele

Qual a diferença clínica entre os tipos de tumor melanoma e não melanoma?

Os tumores da pele, que é o maior órgão do corpo humano, são diferenciados pela linhagem das células. O tipo melanoma é mais raro, acomete as células pigmentadas. Esse tipo entra nas estatísticas por ser mais agressivo e tem metástase (espalhamento) rápida. O não melanoma é originário da parte estrutural das células; atinge principalmente a região do rosto e pode causar desfiguramento. Os sinais têm normalmente a cor da pele, porém, são mais brilhantes, pode fazer casca e feridas que não cicatrizam.

Que tratamento se dá aos pacientes com câncer da pele?

O tratamento se dá em duas fases: a primeira é a detecção precoce, depois o procedimento cirúrgico. Este é composto de duas etapas, que são a retirada do tumor e a reconstituição do lugar afetado. A quimioterapia é aplicada somente em casos de melanomas em estágios avançados. Já a radioterapia é utilizada em quadros de metástase localizada.

>> Dicas de prevenção

Evite exposição prolongada, principalmente entre 10h e 16h

Use e reaplicar sempre o protetor solar compatível com o tom de pele, mesmo aqueles à prova d?água

Procure lugares à sombra, pois mesmo debaixo do guarda-sol o reflexo da radiação chega a 35%

Tecidos fechados têm um fator de proteção solar entre 20 a 30, mas não dispensam o uso de protetor

Use óculos escuros, chapéus, camisa de manga longa e calça comprida

O mormaço queima, pois as nuvens filtram muito mais o calor do que a radiação ultravioleta. Por isso é importante usar protetor mesmo em dias nublados.

Fonte: Notícias do Dia

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