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Um medo chamado câncer

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03/07/2017

 

Não é nada confortável receber um diagnóstico de câncer. Mesmo que o prognóstico seja ótimo, o mal-estar persiste. E não é pra menos. O estigma cultural é antigo. Há pessoas, inclusive, que sequer pronunciam a palavra preferindo "aquela doença”, "o mal”, ou "tumor”. A palavra câncer assusta.

Mesmo com todo o avanço das pesquisas científicas e de resultados comprovados que atestam inúmeras curas, ou a preservação de uma boa qualidade de vida, ainda assim o diagnóstico chega para alguns como uma espécie de sentença de morte.

A negação inicial, seja do paciente, seja dos familiares, é comum. Ela se revela através de frases como "o medico pode ter errado o diagnóstico” ou "sei de um especialista melhor”, dentre outras.  Estas defesas são naturais e sua função é proteger o individuo, por um tempo, do impacto da noticia.

Medo, raiva, ansiedade, depressão, esperança são sentimentos que surgem e não necessariamente nesta sequencia, mas que acarretam mudanças de comportamento. São vários os estágios que o paciente passa, e a família também, até a aceitação e não existe um padrão para o enfrentamento da doença. As reações vão depender de situações anteriores que o paciente já experenciou em sua vida e como as enfrentou.

No entanto a forma de encarar o diagnóstico do câncer é fundamental para o tratamento. E uma das coisas que dificulta a aderência é impedir que o paciente expresse seus sentimentos.

Sabemos que familiares e amigos adotam esta postura no afã de ajudar, mas é preciso que o paciente tenha "permissão” para aflorar o que sente, que ele possa colocar para fora toda reunião caótica de sentimentos represados, afinal como aderir ao tratamento se não está preparado para entender o que está acontecendo com as próprias emoções? Impedir que o paciente chore ou verbalize o medo que sente, torna o câncer mais ameaçador e gerador de tensão.

O tratamento médico e farmacológico é importantíssimo, mas acima de tudo é preciso acolher o outro nas suas necessidades. Carinho, atenção, proteção, amparo são suportes que auxiliam o paciente a não desistir do tratamento ou não sentir-se sozinho.  

O apoio emocional contribui para o fortalecimento da autoestima e, consequentemente, o enfrentamento da doença, numa clara demonstração que não há apenas um corpo físico a ser tratado.

Fonte: G1

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