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USP desenvolve vacina com potencial para deter crescimento de câncer

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06/07/12

Uma vacina desenvolvida no Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) e na Faculdade de Medicina da USP pode ser capaz de deter o avanço do câncer no organismo humano. O trabalho é resultado de uma pesquisa de fusão de células sanguíneas do paciente com as de uma pessoa saudável.

De acordo com o responsável pelo estudo, o professor e médico imunologista José Alexandre Barbuto, as células dendríticas são componentes do sistema imunológico responsáveis principalmente pela identificação e captura de agentes estranhos presentes no corpo humano. Em uma pessoa com câncer, essa célula não reconhece o tumor como algo estranho ao corpo e, portanto, não o combate. O princípio da vacina, segundo o professor, "é avisar ao sistema que aquilo é algo ruim para o corpo e que o sistema deve entrar na briga" , explica.

Ao contrário do que o nome sugere, a vacina não é feita para que pessoas saudáveis se protejam do câncer. " O nome confunde muita gente, mas a vacina não é só preventiva, ela pode ser terapêutica também, servir como alternativa de tratamento a determinada doença" , afirma o pesquisador.

A material desenvolvido é feito em doses únicas, específicas para cada paciente. São retiradas células dendríticas do sangue do paciente, que carregam um marcador do tumor, e fundidas à base de choques com outras células de doadores sanguíneos saudáveis.

Essa forma de tratamento é usada para dois tipos de câncer: o câncer de pele (melanoma) e o câncer de rim, normalmente em pacientes em estágio terminal. Na maioria dos casos, o tumor parou de crescer. Nos doentes terminais, a estimativa de vida mais que dobrou.

Com o avanço das pesquisas, o professor espera que em breve ela possa ser utilizada em escala maior e que ajude não só pacientes em estágio terminal, mas também em início de tratamento para torná-lo menos sofrível e doloroso.

Neuroblastoma

Outro tipo de câncer que há pouco tempo está sendo estudado é o neuroblastoma, comum em crianças, cujo desenvolvimento difere dos demais. Segundo Barbuto, "é um câncer que as vezes ' sara' sozinho, mas não há cura definitiva. Opera-se, transplanta-se, e ele pode voltar" . A vacina é feita do mesmo modo, mas é aplicada logo após a operação, sem dar tempo para que o tumor volte a se desenvolver.

Apesar do início promissor, Barbuto lembra que " ainda não é possível comprovar os resultados, já que o método e a pesquisa são bastante recentes. É preciso esperar mais algum tempo para que tenhamos respostas mais confiáveis" , afirma.

Com informações da USP

Fonte: Isaude.net

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