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Variações genéticas podem estar relacionadas a um tipo comum de câncer infantil

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04/12/10

Pesquisadores do câncer pediátrico identificaram variações em um gene como contribuintes importantes para o neuroblastoma, o câncer mais comum da infância.

A equipe do estudo, liderada por pesquisadores do Hospital Infantil da Filadélfia, descobriu que variações comuns no gene LMO1 aumentam o risco de desenvolver uma forma agressiva de neuroblastoma e também marca permite a progressão do câncer.

O estudo foi publicado pela revista Nature.

Estima-se que 10% das mortes por câncer na infância sejam causadas por neuroblastomas, câncer do sistema nervoso simpático, que ocorre geralmente como um tumor sólido no abdômen.

"Embora os genes relacionados ao LMO1 estejam implicados em outros cânceres, o gene ainda não havia sido ligado ao neuroblastoma", disse o líder do estudo, John M. Maris, diretor do Centro para Pesquisa do Câncer Pediátrico do Hospital Infantil da Filadélfia. "Descobrimos que, além de colocar uma criança em risco de desenvolver o neuroblastoma, ele atua como um oncogene, dirigindo as mudanças biológicas que proporcionam o crescimento e a metástase dos tumores".

Embora as aplicações clínicas diretas não sejam imediatas, Maris acrescentou que investigar este oncogene pode sugerir metas para o desenvolvimento de tratamentos mais eficazes contra o neuroblastoma.

Maris trabalhou com Hakon Hakonarson, diretor do Centro de Genômica Aplicada do Hospital e co-autor sênior do estudo. Eles tiveram a colaboração de uma equipe internacional na execução de um estudo de associação ampla de genoma (GWAS).

Os pesquisadores analisaram amostras de DNA de 2.251 pacientes (a maioria dos quais foram fornecidos pelo estudo multicêntrico de Oncologia Infantil do grupo), juntamente com 6.097 amostras de controle.

A equipe descobriu uma associação significativa entre o neuroblastoma e o gene LMO1, localizado no cromossomo 11, detectando o sinal mais forte entre os pacientes com a forma mais agressiva da doença.

Em seguida, eles procuraram por alterações do número de cópia - duplicações ou supressões de trechos de DNA - através do genoma inteiro em células cancerosas do neuroblastoma. Novamente, o gene LMO1 apresentou mudanças anormais: trechos duplicados de DNA que tendem a ocorrer em uma percentagem significativa de tumores.

"O papel normal do gene LMO1 está ligado à regulação da transcrição do gene no sistema nervoso", disse Maris. Na transcrição do gene, a informação codificada do DNA para o RNA é convertida, parte do processo pelo qual um gene desempenha funções biológicas. "As alterações que tenho encontrado neste gene resultam em atividade anormalmente aumentada, dirigindo uma superprodução de células em um tumor".

Para investigar o papel do gene, os pesquisadores utilizaram ferramentas genéticas para diminuir a atividade do LMO1 e mostraram que esta inibiu o crescimento de células de neuroblastoma em cultura. O aumento da expressão do gene LMO1 teve o efeito oposto, fazendo com que as células tumorais proliferassem.

Maris ressalta a importância do estudo genômico na identificação de variações nos genes relacionadas ao risco de doenças. "O potencial real de estudos como este pode estar em descobrir novos alvos terapêuticos".



Fonte: Isaude.net

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