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Verão de calor intenso exige que cuidados com a pele sejam redobrados

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30/12/16

De acordo com meteorologistas, a previsão para o verão de 2017 é de calor ainda mais intenso do que o ano de 2016. Por isso, é preciso que os cuidados com a pele sejam redobrados para evitar os efeitos nocivos dos raios solares, tidos como uma das causas principais do aumento nos índices de tumores de pele entre a população brasileira. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o Brasil registrará até o final de 2017 cerca de 180 mil novos casos de câncer de pele -- o que corresponde a 30% de todos os tumores malignos no País.

Os melanócitos e queratinócitos (células da pele) são os principais envolvidos no processo de fotoproteção e quando expostos ao sol podem aumentar em número e tamanho. O câncer de pele ocorre quando há um crescimento excessivo dessas células, podendo ser distinguidas em melanoma e não melanoma.

De acordo com a médica Daniela Pezzutti, oncologista do Centro Paulista de Oncologia (CPO), em geral, as pessoas tendem a relacionar o câncer de pele exclusivamente ao melanoma. Contudo, 95% dos casos de tumores cutâneos identificados no Brasil são classificados como não melanoma, um índice que está diretamente relacionado à constante exposição à radiação ultravioleta (UV) do sol. Por isso, é preciso estar atento aos sinais de alerta. "Geralmente, os principais sintomas de câncer não melanoma são lesões cutâneas com crescimento rápido, com sangramento, ulcerações que não cicatrizam, seguidas de coceira e dor", explica a especialista.

Para pessoas que costumam ficar expostas ao sol, é preciso reforçar o uso do protetor solar diariamente, principalmente no rosto. Se a exposição aos raios solares for maior, como na praia ou piscina, por exemplo, é importante abusar do protetor no corpo todo, usar chapéus e evitar horários em que a incidência solar esteja mais forte. "Pessoas de pele clara, cabelos claros e sardas são mais propensas a desenvolver o câncer de pele", alerta Daniela. A idade, segundo ela, é um fator que também deve ser considerado, pois quanto mais tempo de exposição da pele ao sol, mais envelhecida ela fica, aumentando também a possibilidade de surgimento do câncer não melanoma.

A avaliação frequente de um dermatologista para acompanhamento das lesões cutâneas é essencial. A análise da mudança nas características destas lesões é de extrema importância para um diagnóstico precoce. O dermatologista tem o papel de orientar uma proteção adequada para evitar os possíveis riscos que os raios solares de verão podem causar na pele.

Diferentes tipos de câncer de pele

O câncer de pele não melanoma pode ser classificado em carcinoma basocelular, que é o tipo mais frequente, em que o crescimento normalmente é mais lento. O diagnóstico se dá usualmente por um aparecimento de uma lesão nodular rosa com aspecto peroláceo na pele exposta do rosto, pescoço e couro cabeludo. Já o carcinoma espinocelular, mais comuns em homens, segundo a médica, é formado de um nódulo que cresce rapidamente e com ulceração (ferida) de difícil cicatrização. "Tanto o carcinoma basocelular quanto o espinocelular ocorrem pela alta exposição dos raios solares e devem ser prevenidos com protetor solar e consultas frequentes com dermatologista", diz.

O câncer de pele melanoma é o mais agressivo. São geralmente os casos que iniciam com o aparecimento de pintas escuras na pele, que apresentam modificações ao longo do tempo. As alterações a serem avaliadas como suspeitas são o chamado "ABCD", que significa Assimetria, Bordas irregulares, Cor e Diâmetro. "A doença é de fácil diagnóstico quando existe uma avaliação prévia das pintas", finaliza a oncologista.

É recomendável a extração destas lesões por especialista habilitado, para a adequada abordagem das margens ao redor das mesmas. Posteriormente, dependendo do estágio da doença, pode ser necessária a realização de tratamento complementar. Daniela destaca que a quimioterapia ou a radioterapia são raramente necessárias visto que, se houver diagnóstico precoce, a cirurgia pode resolver na maioria dos casos.


Uma das principais indicações é manter a hidratação em dia

A estação mais quente do ano demanda cuidados com a pele e a saúde, com hábitos que devem ser adotados não apenas nos momentos de exposição ao sol, mas diariamente. Danielle Aquino, dermatologista do Instituto Aliança Oncologia, enfatiza que os cuidados diários com a pele são fundamentais em todas as épocas do ano, porém, a estação de calor requer ainda mais atenção. Uma das principais indicações é manter a hidratação da pele em dia. "O momento ideal para aplicar hidratante corporal é após o banho. É a hora certa para o creme ser absorvido pela pele", ensina a dermatologista. Banhos com água muito quente podem causar o ressecamento da pele.

Entre as orientações estão beber de dois a três litros de água por dia e manter uma dieta equilibrada. "A alimentação deve ser rica em frutas, saladas e comidas leves, dispensando gorduras e frituras o máximo que puder. Tudo isso reflete na saúde da pele", aponta Danielle. Para aliviar o calor, sempre dar preferência para água de coco e sucos com frutas naturais.

Durante os dias quentes deve-se evitar exposições solares prolongadas, principalmente entre as 10h e 16h, lembrando da variação do horário de verão. O protetor deve ter Fator de Proteção Solar (FPS) acima de 30 e ser reaplicado de quatro em quatro horas. Em casos de contato com a água, suor, piscina ou mar, a reaplicação deve ser feita em intervalos menores. O produto deve ser aplicado em todas as partes do corpo que estiverem expostas ao sol.

A dermatologista explica que a diferença do bloqueador solar para o corpo e para o rosto está na cosmética do produto. "O protetor para o corpo normalmente é mais oleoso e encorpado, para ser mais fácil de espalhar; enquanto o para o rosto é mais sequinho para diminuir a propensão à acne, oleosidade e dermatite seborreica -- inflamação na pele que causa principalmente escamação e vermelhidão em algumas áreas da face", considera.

É importante evitar exposições excessivas ao sol para não desenvolver insolações. Caso já tenha acontecido, a orientação é beber bastante líquido. "Deve-se beber muita água, a hidratação é extremamente importante na recuperação. Além disso, a região queimada deve ser bem hidratada", aconselha Danielle. A dermatologista lembra ainda que durante o banho os sabonetes hidratantes são os mais indicados. Produtos com aloe vera na composição podem auxiliar no alívio do ardor.

Cuidado com as sardas

As sardas da administradora Catarina Ruiz Meira, 26 anos, são heranças de sua mãe Maria Rosa Ruiz, 61. Desde os primeiros anos de vida, a jovem já se consultava regularmente com uma dermatologista. "Cresci vendo minha mãe passando muito protetor e me fazendo passar também, então já é algo automático na minha rotina." Embora goste do "charme" que as sardas proporcionam, Catarina conta que às vezes inveja uma pele lisa justamente por conta do excesso de zelo que as manchinhas demandam.

Mãe e filha contam que as sardas são marca registrada da família materna e que além do rosto, as costas também são repletas de pintinhas. "Quando eu era criança me incomodava muito, me chamavam de ferrugem, mas agora aprendi a gostar, faz parte de mim", conta Catarina.

Já Maria Rosa lembra que com o passar dos anos, o cuidado com a pele foi se intensificando e além do protetor solar, usa muito hidratante corporal e óleos.

Fonte: Jornal Cruzeiro

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